sábado, 28 de fevereiro de 2009

«Guerrilla Gardening» em Londres!

Raiders of the lost parks
Helen Davies joins the urban guerrillas who want to change the world — by landscaping it

"Meet 8-ish on the Lambeth Road," the text read. "Tree pit as yet undecided. Directions for my night's illicit rendezvous — or the G-spot as it is known - amid the tower blocks of south London are becoming dearer. The adrenaline kicks in. Am I ready to flout convention, break the rules, take part in what some would argue is a criminal activity and go, er, gardening?

Another test: "Change of location. Go down the main road, turn left into the estate, past the sunken children's playground You'll see the patch of grass. Meet us there." A few people begin to appear in the half-light; their gloves, Wellingtons, warm clothes and eager smiles mark them out as fellow warriors. Their leader is Richard Reynolds. Under the cover of darkness, Reynolds, 30, a son of botanical Banksy, and other like-minded citizens have set about transforming neglected patches of mainly inner-city land with daffodils and sun (lowers. Reynolds, polite, clean and terribly middle-class, arrives in a sporty MG, a bag of compost tied to the roof, with pots of lavender, Paris daisies and tools piled into the boot.

I borrow gloves and join the seven-strong troop. The target is small: two circular sites, no more than 10ft across, bordered by wilted daffodils. "It's about fighting the filth with forks and flowers." Reynolds says as we start lugging under the orange glare of street lamps and the bluish television haze from the council estate in Southward. "There is no manifesto. Having some greenery and creating a better environment has many positive benefits."

Reynolds's desire to garden was born four years ago when he cleaned the neglected planters outside his own south London tower block. Today, they provide a blooming oasis in the barren landscape el 1970s concrete. Since then, he has led his own troop of guerrillas in the capital.

Details of any digs are posted on a global online forum, http://www.guerfillagardening.org/. All recruits who sign up to the website receive a troop number: Richard is 001 and I'm 2233. Plants are grown from seed or cuttings from other people's gardens, or bought thanks to cash donations.

As we work in compost to add nutrients to the soil, pull out rubbery bits of old roots and squabble over the one and only trowel, it becomes clear that my fellow guerrillas arc- not your usual paramilitary combatants. There's a debate about the planting arrangements — should the daisies be in clumps of two or split up? Is that too messy or too twee? Is there room for dianthus and lithodora?

Swapping fork for trowel, I start gouging out soil to make room for some Lavandula augustifolia. Lyla (whose troop number is 1046) works in fashion textiles. She explains how to "tickle" up the roots to encourage them to take hold. I'm beginning to enjoy myself - the last time I did any gardening. I was 10 years old. I don't even have a suitable windowsill to tend to a few pot plants back at my rented flat.

Christina (037), a City analyst, tells me why she's taken up the struggle. "I don't have a garden," she says. "I enjoy being outside, learning about plants and at the same time giving something back." Despite the slowdown, houses are still too expensive for many Londoners — and so, consequently, is a garden. Allotments- are as precious as a place at a good state school and, for some people, the only hope is to garden on someone else's land.

The first modern skirmish took place in an abandoned lot in New York in the 1970s, but the movement's history dates to the 17th century. The first recorded act of guerrilla gardening took place on a Surrey hill in 1649, when the Diggers, founded by Gerrard Winstanley, planted vegetables near Cobham. Today, there are groups of activists from the Wirral to Wiltshire, Cornwall to Cambridge. In Crewkeme, Somerset, Ben (2676) tends to his maize in an abandoned tub outside his local supermarket. In Wales, Paul (2207) secretly plants oak saplings in copses.

After less than two hours, we stand back to view our work. The circles of bare earth are now patterned with greenery and the scent of lavender lingers in the air as the plants get their first watering. One local resident says "Thank you" and promises to water it.

There's the rub. It may be a fun one-night stand, but for guerrilla gardening to be more than a publicity stunt, the plants need to be maintained. As Reynolds points out. His main underground activity is collecting rubbish and weeds. "There's almost always a lone plastic bag, so you just fill it up and bin it," he says. in The Times 4 de Maio de 2008

FOTO: canteiro de girassóis criado por uma equipa de "Jardinagem de Guerrilha" perto do Parlamento em Londres.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

EM FLORAÇÃO: Strelizia reginae

Nome científico: Strelizia reginae Banks
Família: Strelitziaceae
Nome vulgar: Estrelícia ou Ave do Paraíso

No Jardim Botânico de Lisboa há flores que desafiam o Inverno com as suas geometrias exuberantes e cores luminosas. É o caso das magníficas flores da Strelizia reginae. Esta planta herbácea, perene rizomatosa, é originária da África do Sul e pode atingir aproximadamente 1,20m de altura. É muito cultivada em jardins de regiões tropicais e sub-tropicais devido à beleza das suas flores que lembram a cabeça de uma ave do paraíso.

O termo científico desta planta "reginae" do Latin = reina, foi dedicado a rainha Carlota de Mecklemburgo-Strelitz, esposa do rei Jorge III de Inglaterra Jorge III, morta em 1818. No nosso Jardim Botânico existe um belíssimo tufo de Strelizia reginae na Classe, junto da entrada do edifício do Herbário.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Terceira Travessia do Tejo: Quercus avança com queixa para a Comissão Europeia

A Quercus anunciou hoje que vai apresentar queixa à Comissão Europeia devido à decisão de avançar com a Terceira Travessia do Tejo

Lisboa, 25 Fev (Lusa) - A Quercus anunciou hoje que vai apresentar queixa à Comissão Europeia devido à decisão de avançar com a Terceira Travessia sobre o Tejo e criticou o Governo por "insistir num erro" ao estimular a entrada de carros em Lisboa. A Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada, emitida pelo ministério do Ambiente, dá "luz verde" ao projecto, mas os ambientalistas não poupam críticas à decisão que "implica o incumprimento de legislação comunitária".

A Quercus alega que ao incluir a componente rodoviária, a Terceira Travessia vai violar as regras comunitárias a nível do ruído e qualidade do ar e põe em causa os objectivos de redução de emissões de gases com efeito de estufa.

"Ao decidir incluir a componente rodoviária o Governo demonstra uma total incoerência e falta de visão estratégica, agindo de forma desconcertada em termos de políticas públicas", questionam os ambientalistas em comunicado, acrescentando que a aposta na rodovia é "um investimento público mal pensado".

A associação ecologista contesta a abertura em simultâneo da componente ferroviária e rodoviária que considera não estimular o uso dos transportes públicos e colocar em risco a viabilidade da exploração da ferrovia e de outros modos de transportes colectivo, como a ligação fluvial ao Barreiro.

Por outro lado, os ambientalistas questionam uma decisão que parece "tomada à partida", já que o Estudo de Impacte Ambiental não contemplou sequer alternativas, e apontam um "acumular de processos de avaliação de impacte ambiental que não respeitam os objectivos da legislação que os enquadra (com particular destaque para os associados a grandes obras públicas)". A Quercus defende que a Terceira Travessia, que ligará Chelas (Lisboa) ao Barreiro, deve ser construída de forma faseada e dando prioridade à componente ferroviária, admitindo o acesso rodoviário apenas a partir de 2018.

FOTO: o transporte público fluvial perderá viabilidade com a TTT.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

«Lisboa, a cidade das 114 espécies de árvores de todo o mundo»

«Os navegadores trouxeram-nas e elas criaram raízes. Nas ruas, praças e jardins há árvores de todos os continentes. Vale a pena conhecê-las

Quem passa pelo seu tronco claro, desfiando-se em farripas que parecem dissolver-se no ar, dificilmente se dá conta de que está perante um dos mais ilustres exemplares da flora lisboeta. Num dos cantos do pequeno Jardim Constantino, ali entre o Largo da Estefânia e a Avenida do Almirante Reis, ergue-se a única Melaleuca styphelioides Smith, vulgo árvore-papel, da cidade. É apenas uma das 114 espécies diferentes que povoam a capital portuguesa.

Por influência directa dos Descobrimentos e graças à generosidade do seu clima, Lisboa é uma cidade extraordinária para as árvores. Os navegadores correram mundo e, hoje, a antiga capital do Império anima-se com espécies exóticas de locais tão longínquos e díspares como a Austrália ou as Américas, a Ásia ou a África. De todos os continentes, em suma, se excluirmos a desarborizada Antárctida... Mas será que as pessoas estão sensibilizadas para esta riqueza?

Esta semana, uma proposta do PCP para a elaboração de um regulamento de protecção das árvores e arbustos da cidade será debatida na reunião do executivo da autarquia lisboeta. Porque na capital há povoamentos importantes e exemplares isolados que estão classificados, mas, no entender dos vereadores Ruben de Carvalho e Rita Magrinho, essa protecção revela-se insuficiente. Uma das regras básicas da protecção ambiental é a divulgação. As pessoas sentem-se muito mais motivadas para protegerem aquilo que conhecem e de que gostam. Mas, salvo os mais dedicados à causa, quantos dos habitantes ou visitantes de Lisboa conhecem realmente este património? Num esforço para divulgar a riqueza botânica da capital, a Câmara Municipal de Lisboa explica, no site LisboaVerde, quais são e onde se podem encontrar as árvores mais notáveis da cidade, sejam as espécies isoladas, sejam agrupadas em povoamentos, e fornece mesmo uma série de percursos para as encontrar.

Imigrantes com raízes
A associação Montes e Vales (www.montesevales.com) vai mais longe: organiza caminhadas guiadas pela cidade, sob a orientação de Isabel Zilhão, doutorada em Biologia e uma confessa apaixonada por árvores. O próximo passeio será a 28 de Março, mas o PÚBLICO desafiou a guia para uma pequena expedição particular. Que, como os mais atentos poderão já ter adivinhado, começou no Jardim Constantino, à sombra modesta, mas única, da Melaleuca styphelioides Smith.

Ali ao lado, bem mais imponente, uma Ficus macrophylla fornece sombra aos vários reformados que alinham uma animada jogatina de bisca no suave final de tarde de um dia de semana. Muito mais depressa o nosso olhar se prende neste gigante com 25 metros de diâmetro de copa e enormes raízes protuberantes. O seu nome comum dá-nos uma pista sobre as suas origens: "Figueira-da-Baía-de-Moreton", avança a nossa guia. Como?! "Também é conhecida como figueira-da-Austrália..." A forma como este imigrante dos antípodas se enraizou, literalmente, no solo de Lisboa é apenas a confirmação de como as espécies exóticas encontram na capital portuguesa um meio ambiente favorável ao seu desenvolvimento. Magnólias dos Estados Unidos, camélias da China, tipuanas da América do Sul, palmeiras das Canárias. E, muito notavelmente, jacarandás do Brasil, que chegada em breve da Primavera fará florir para atapetar as avenidas lisboetas de pétalas roxas.» in Público, 24 de Fevereiro de 2009

FOTO: o túnel de Jacarandás na Avenida 5 de Outubro

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

PLATAFORMA DO CHOUPAL: «Queremos a Mata Nacional do Choupal intacta!»

PLATAFORMA DO CHOUPAL - Querem construir uma ponte sobre a Mata Nacional do Choupal em Coimbra. Esta plataforma nasceu para que isso seja impedido.

A Plataforma do Choupal é um movimento cívico constituído para impedir que a Mata Nacional do Choupal em Coimbra seja irremediavelmente afectada pela construção de um viaduto rodoviário com 40 metros de largura e que a atravessa numa extensão de 150 metros. Se o crescimento desta plataforma cívica corresponder às expectativas que dele temos, proporemos que este movimento se concentre na qualificação física e cultural do Choupal e na resolução de outros problemas, que infelizmente são muitos.

O Choupal é uma MATA NACIONAL. Funciona como um pulmão que purifica muito do ar de que necessitamos e, dada a dimensão e quantidade de árvores de que é composto, nos cerca de 75 hectares, é mais eficaz que as árvores dos poucos jardins de Coimbra. A Mata é rica e nela habitam colónias de nidificantes (aves), raposas, lontras e muitas outras espécies. Só estas razões justificavam não querer ver uma vez mais amputada a área do Choupal.

Estranha-se que em pleno século XXI, com tantas iniciativas em prol do ambiente, não tenha sido equacionada uma única alternativa para além daquela que equaciona destruir a Mata que é Nacional.

O Choupal não é pertença da geração actual, pertenceu aos nossos antepassados, servirá aos nossos descendentes.

Corre uma petição, em papel e na internet que precisa de recolher 4.000 assinaturas para que o assunto seja discutido na Assembleia da República: www.petitiononline.com/choupal/petition.html

No passado Domingo, dia 15 de Fevereiro, às 11horas, no próprio Choupal, um CORDÃO HUMANO com mais de 4000 pessoas deu as mãos para «abraçar» e «proteger» o Choupal.

FOTO: Cartaz «Cordão Humano Pelo Coupal»

domingo, 22 de fevereiro de 2009

EM FLORAÇÃO: Jasminum mesnyi

Nome científico: Jasminum mesnyi Hance
Família: Oleaceae

O Jasminum mesnyi é endémico da China. O grande tufo redondo coberto de flores amarelo vivo pode ser visto na Classe, junto ao Lago de cima.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

«SALVAR AS ÁRVORES DO JARDIM BOTÂNICO»

No sentido de ajudar à resolução dos problemas de que padece o Jardim Botânico de Lisboa, a Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB) solicitou ao Serviço de Arboricultura da Fundação de Serralves, líder no país nesta área, um levantamento dos problemas e respectivas propostas de intervenção.

Os trabalhos a realizar, em mais de uma centena de árvores, foram orçamentados pela Fundação de Serralves num valor total de 26 mil euros (+ IVA) e terão a duração prevista de 30 dias úteis. Apesar da importância deste projecto, a LAJB não tem capacidade financeira para adjudicar esta empreitada de gestão do património arbóreo do Jardim Botânico.

Face ao apresentado, a LAJB escreveu ao Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) assim como à Universidade de Lisboa (UL) chamando atenção para o problema. Assim, e tendo em conta a urgência de repor as condições de segurança e saúde de espécies e pessoas, a LAJB solicitou financiamento para a campanha «Salvar as Árvores do Jardim Botânico». Será essencial a generosidade da Sociedade Civil para o sucesso deste projecto.

O Jardim Botânico representa um património de inegável interesse do ponto de vista histórico, cultural e científico. É sua missão contribuir para o conhecimento científico de plantas e fungos, da sua biodiversidade, conservação, propondo métodos de gestão do ambiente. O Jardim Botânico permite ainda a aproximação da sociedade às plantas e fungos – base da vida na terra – proporcionando o aumento da literacia científica das comunidades, sendo um local único para a divulgação e formação científicas.

Localizado em pleno centro de Lisboa, o Jardim Botânico é um lugar de referência nacional e internacional que recebeu em 2008 mais de 80 mil visitantes. É urgente «Salvar as Árvores do Jardim Botânico»!

FOTO: Detalhe da Syagrus romanzoffiana revelando uma perigosa cavidade a meia altura do espique que pode levar à fractura e consequente morte desta palmeira. Está prevista a instalação de uma tala para reforço estrutural.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

EM FLORAÇÃO: Wiganda caracasana

Nome científico: Wiganda caracasana H. B. K.
Família: Hydrophyllaceae
Nome vulgar: "Ortiga", "Ortiga-de-Montana"

E a "primavera eterna" do Jardim Botânico continua a oferecer flores de todas as partes do globo! A Wiganda caracasana é endémica do Sul do México, Colômbia e Venezuela. As suas flores azul-violeta podem ser admiradas na Classe, junto ao Lago de cima.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Amigos do Jardim Botânico unidos pela Arborização da Rua Borges Carneiro

A Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB), em colaboração com a Associação Lisboa Verde (ALV), tem vindo a defender junto da Câmara Municipal de Lisboa (CML) a arborização de arruamentos da cidade. A ausência de árvores numa rua tem impactos negativos no conforto ambiental e na saúde dos seus moradores.

Neste âmbito, o Departamento de Ambiente Urbano da CML agendou para hoje, às 16h, uma reunião de trabalho para se estudar a arborização da Rua Borges Carneiro e outros arruamentos adjacentes. Este é, na voz dos residentes presentes, um sonho antigo. A moradora, e sócia da LAJB, Senhora Maria Natália Lima de Faria está à espera das árvores desde que para ali foi morar há mais de 41 anos: «Como eu e o meu marido temos a paixão dos Jacarandás, gostava muito de ver a rua plantada com jacarandás! Espero não morrer com a rua ainda "careca"!»

Foi com muita satisfação que participámos nesta primeira reunião de trabalho com moradores (todos eles sócios da LAJB). A primeira constatação foi a de que os actuais passeios não têm largura suficiente para receberem árvores. O técnico da CML, Miguel Carrelo, explicou que é necessário um mínimo de 2 metros a contar do limite dos edifícios até ao início das caldeiras. Constatou-se também que a rua (com dois sentidos) apresenta duas faixas de rodagem demasiado largas sendo essa uma das razões para o problema do estacionamento em segunda fila. Concluíndo, para arborizar correctamente a rua será necessário proceder ao estreitamento das faixas de rodagem e consequente alargamento dos passeios.

A Rua Borges Carneiro é um dos raros locais na Freguesia da Lapa que possui largura suficiente para receber árvores de alinhamento. Numa área urbana como a Lapa, de ruas estreitas, esta mais valia deve ser aproveitada para bem da comunidade. Com a plantação de árvores, a CML melhoráva substancialmente a qualidade de vida de moradores e visitantes.

Acreditamos portanto que os benefícios justificam os estudos e as alterações que será necessário efectuar no espaço público. Um projecto destes não se esgota no presente, prolonga-se no futuro, pois irá benefíciar as gerações que virão depois de todos nós.

Apesar da maior atenção que se tem dado à Rua Borges Carneiro, a LAJB tem recebido pedidos de apoio dos seus sócios que residem na Lapa para que sejam também consideradas outras ruas para arborização:

-Rua da Lapa
-Rua das Trinas
-Rua do Quelhas (passeio do nº 16 ao 18)
-Rua da Imprensa à Estrela (troço junto à Calçada da Estrela)
-Rua Miguel Lupi (passeio norte)
-Rua de São Bernardo
-Rua de São João da Mata
-Rua das Praças (passeio do nº 100)
-Rua de Buenos Aires (passeio do nº 26 ao 30)
-Travessa do Pinheiro (passeio do nº 21 ao 23)

O técnico Miguel Carrelo ficou de solicitar ao Departamento de Tráfego da CML um parecer sobre a viabilidade do projecto enquanto que a Associação Lisboa Verde e LAJB ficaram de agendar uma reunião com a Junta de Freguesia da Lapa. Na reunião a ter com o presidente da Junta de Freguesia iremos falar da importância de planear estes locais para um futuro mais sustentável, numa perspectiva mais pedonal do espaço público.

FOTO: Rua Borges Carneiro, já "careca", numa fotografia de Armando Serôdio de 1975 (Fonte: Arquivo Municipal)

VOLUNTARIADO NO LAGARTAGIS

O Lagartagis vai reabrir em Março e para isso é preciso a ajuda de todos! Desde o dia 2 de Fevereiro que estão abertas as inscrições para voluntários, especialmente para trabalhos de jardinagem. Vamos ajudar o Lagartagis a mostrar ao público a diversidade da fauna do nosso país!

Tarefas:
- Jardinagem: preparar a terra, semear, plantar e podar as plantas
- Manutenção do jardim: limpeza de folhas e da água do lago
- Controlo de pargas: aranhas, caracóis, cochonilhas, etc.

Deveres:
- Cumprimento de 4h de trabalho (máximo) por dia.

Contrapartidas:
- Formação no estudo das borboletas
- Participação nas actividades do Lagartagis

Inscrição prévia através dos seguintes contactos:
TAGIS - Museus da Politécnica
Rua da Escola Politécnica, 58
1250-102 Lisboa
T: 213965388

FOTO: Zerynthia rumina, a borboleta Carnaval (Paulo Simões)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

«Grávidas Passeiam no Jardim Botânico!»

No próximo sábado, dia 21 de Fevereiro, às 15h, vai decorrer a visita orientada «Grávidas Passeiam no Jardim Botânico!»

Este roteiro, orientado por um Guia do Jardim Botânico e concebido pela Mar Energético exclusivamente para Grávidas, visa dar a conhecer tanto o Jardim Botânico da Universidade de Lisboa como as espécies vegetais relacionadas com a gravidez e com o novo bebé que se avizinha.

Parte da receita desta acção reverte a favor da Liga dos Amigos do Jardim Botânico. A todos os participantes é atribuído informação adicional e documentação comprovativa da participação.

Inscrição obrigatória: 917779357 ou info@mar-energetico.pt

FOTO: vista da Classe com o Lago de Cima

PUALZE: discussão pública até 7 de Março

Foi publicado em Diário da República de 9 de Fevereiro último, um aviso da CML sobre a abertura de discussão pública do Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zona Envolvente - PUALZE. O Jardim Botânico e os edifícios do MNHN estão incluídos, na íntegra, na área de intervenção deste Plano. A LAJB, enquanto interessada neste plano, irá participar apresentando as suas reclamações, observações ou sugestões.

Discussão Pública entre 9 de Fevereiro e 7 de Março.

Os interessados poderão consultar a proposta de plano e demais documentação que consubstanciou o período de acompanhamento, bem como o local, dia e horas onde terá lugar a sessão pública no site de urbanismo da CML, na Secção de Planeamento Urbano (http://ulisses.cm-lisboa.pt/) ou nos locais a seguir identificados:

Centro de Informação Urbana de Lisboa, Rua Viriato, 13-17
Direcção Municipal de Planeamento Urbano, Campo Grande 25, 3.ºF
Junta de Freguesia de São Sebastião da Pedreira
Junta de Freguesia do Coração de Jesus
Junta de Freguesia de São Mamede
Junta de Freguesia de São José
Junta de Freguesia de Santa Justa
Junta de Freguesia de Pena.

A formulação de reclamações, observações ou sugestões deverão ser feitas por escrito, dirigidas ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, utilizando, para o efeito, o impresso próprio, que pode ser obtido nos locais acima referidos ou no site de urbanismo da CML.

FOTO: Planta do PUALZE (Fonte: DN)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Conferências: «A EVOLUÇÃO DE DARWIN»

Hoje vai decorrer na Fundação Gulbenkian a primeira conferência do ciclo organizado a propósito dos 200 anos do nascimento de Darwin.

DARWIN: DISCOVERING THE TREE OF LIFE
Niles Eldrege, American Museum of Natural History, NY, US
13 de Fevereiro
Auditório 2 - 18h00

Próxima conferência:

THE CAMBRIDGE YEARS: Henslow's Legacy, Darwin's Inheritance
John Parker, Cambridge University, UK
25 de Fevereiro
Auditório 2 - 18h00

FOTO: Charles Darwin em 1880

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A evolução do menino Darwin (1809-1882)

Hoje celebra-se, um pouco por todo o mundo, os 200 anos do nascimento de Darwin. Em Portugal a Fundação Calouste Gulbenkian inaugura uma exposição - A EVOLUÇÃO DE DARWIN - que vai ser acompanhada por um ciclo de conferências. O Museu Nacional de História Natural e o Jardim Botânico contribuíram bastante para o enriquecimento da exposição, tendo emprestado 53 peças: livros, herbários, pegada de dinossáurio carnívoro, Homo sapiens (esqueleto completo), vários animais naturalizados, o Caderno de Correspondência Scientífica de Arruda Furtado, entre outras. A exposição pode ser visitada até ao dia 24 de Maio. Para saber mais consulte: http://www.gulbenkian.pt/darwin/home.html

«Em 12 de Fevereiro de 2009 comemoram-se os 200 anos do nascimento de Charles Darwin. 150 anos passarão também sobre a publicação da sua obra seminal, "On the origin of species by means of natural selection". Poucos homens terão tido tão vasta influência na civilização ocidental como Darwin. A sua obra teve um impacto enorme na forma como entendemos a Natureza, desafiando muitas das convicções estabelecidas acerca da vida e da nossa importância como espécie. Os seus argumentos e teorias tiveram eco profundo nas transformações intelectuais, sociais e religiosas do Ocidente e continuam hoje a alimentar polémicas. (...)

Num tempo em que as ciências biológicas progridem de forma vertiginosa, podia esperar-se que a "Origem" se tivesse tornado obsoleta, mas não é o caso. Como escreveu Ernst Mayr, eminente evolucionista do século XX, "a biologia evolutiva está hoje mais próxima do Darwin de 1859 que em qualquer outro periodo dos últimos 100 anos". Celebrar hoje Charles Darwin é pois celebrar a história da Biologia contemporânea, já que do entendimento da evolução biológica que a sua obra permitiu continuam a depender aspectos fulcrais da pesquisa médica, produção de alimentos e sustentabilidade ecológica. Numa palavra, da melhoria da nossa qualidade de vida enquanto sociedade e da nossa sobevivência enquanto espécie.»

João Feijó (comissário científico)

FOTO: Charles Robert Darwin em 1816, com 7 anos de idade, abraçado a um vaso de flores...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Frutos do Jardim: Romanzeira anã

Nome científico: Punica granatum L. "Nana"
Família: Punicaceae
Nome vulgar: Romanzeira anã

Trata-se da planta cujo fruto o pastor Páris, a pedido de Hermes, devia oferecer à mais bonita das deusas. É uma planta útil muito antiga. O sumo não fermentado, conhecido por «grenadine» é uma bebida refrescante e rica em anti-oxidantes. Uma parte dos frutos, quando verdes, é usada em Marrocos para o curtimento de couro. A romã, usada como ornamento mais ou menos estilizado, é muito comum na Arte Oriental e Bizantina.

Esta variante anã raramente supera a altura de uma pessoa. O porte, folhas, flores e frutos um tanto mais pequenos que a espécie. Estes esquecidos frutos, cor de fogo, ainda podem ser admirados na Classe, junto ao lago de cima.

Erythrina Palácio Braamcamp: carta da CML

A LAJB recebeu hoje da CML, DAEV-DJ, resposta à nossa carta de 9 de Dezembro de 2008 referente ao desaparecimento de uma Erythrina numa propriedade municipal ao Bairro Alto (foto, Out.07):

Assunto: Desaparecimento de árvore no Palácio Braamcamp

Informa-se que relativamente ao desaparecimento da referida árvore - Erythrina crista galli - os nossos serviços foram chamados a 20 de Agosto para a retirada de lenhas, depois desta se ter fracturado, caindo a totalidade da copa para a via pública - Travessa do Conde de Soure.

Estas lenhas foram retiradas pelos bombeiros. A zona de fractura apresentava podridão no seu interior.

Com os melhores cumprimentos,

O Chefe da Divisão de Jardins,

Ana Júlia Francisco

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Lisboa compromete-se a reduzir emissões CO2 em 20 por cento até 2020

Lisboa aderiu hoje ao 'Pacto dos Autarcas', um compromisso assumido por 400 cidades para redução das emissões de CO2 em mais de 20 por cento até 2020, anunciou a autarquia.

O documento foi assinado em Bruxelas e em representação da cidade de Lisboa estiveram o presidente da Câmara Municipal, António Costa, e o vereador do Ambiente, José Sá Fernandes. As metas do 'Pacto dos Autarcas', uma iniciativa da Comissão Europeia, serão atingidas através de planos de acção para as energias sustentáveis e renováveis.

A Estratégia Energético-Ambiental de Lisboa, aprovada em reunião de câmara em Dezembro de 2008, define como metas a redução do consumo anual de energia em 1,85 por cento no concelho e conseguir uma redução global de 8,9 por cento até 2013.

Elaborada pela Agência Municipal de Energia e Ambiente Lisboa E-Nova, a estratégia baseia-se nas matrizes energética, da água e dos materiais datadas de 2005.

Segundo estas referências, Lisboa representa sete por cento do consumo nacional de energia e cada lisboeta consome mais do que a média nacional - 3,1 tep (tonelada equivalente de petróleo) quando a média nacional é 2,5 per capita. A redução do consumo energético proposto na estratégia deverá recair principalmente sobre os edifícios residenciais e de serviços, que representam a maior fatia do bolo energético (50,5 por cento do consumo total) e sobre os transportes rodoviários.

No que respeita aos próprios serviços, a Câmara definiu objectivos ainda mais exigentes, visando uma taxa média anual de redução do consumo energético de 1,95 por cento, o que se traduz numa diminuição global que rondará os 9,4 por cento em 2013.

Foi ainda definido como meta uma redução da procura de água potável (menos 7,8 por cento em 2013) e das perdas na rede pública de distribuição (menos 15,6 por cento), assim como a reutilização de águas residuais tratadas, que actualmente não existe.

Na área dos resíduos, a estratégia define uma redução (10 por cento até 2013) na procura de materiais não recicláveis e um aumento na ordem dos 29 por cento da recolha selectiva.

A Estratégia Energético-Ambiental de Lisboa engloba projectos de intervenção nas áreas do planeamento urbano, construção de infra-estruturas, gestão urbana e mobilidade. in RTP, 10-2-2009

FOTO: Praça do Comércio. Mais transportes públicos, principalmente eléctricos, são precisos em Lisboa.

RMUEL: Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa

O novo Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa (RMUEL) foi publicado no Diário da República, II Série, Nº 8, 13 de Janeiro de 2009 e entrou em vigor a 19 de Janeiro de 2009.

O projecto foi submetido a discussão pública, que decorreu entre 4 de Agosto e 30 de Setembro, para recolha de observações e sugestões, em cumprimento do disposto na lei. A LAJB participou na discussão pública para fazer a defesa dos logradouros da cidade. O nosso documento de participação foi aqui publicado - http://amigosdobotanico.blogspot.com/search?q=RMUEL

Em Outubro de 2008 a CML elaborou um «Relatório de apuramento e ponderação dos resultados da discussão pública do projecto de Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa». Recentemente recebemos uma cópia deste relatório onde ficámos a conhecer os conteúdos dos diversos participantes. No «Anexo I - Quadro de ponderação final e acolhimento» aparece um resumo da participação da LAJB assim como a resposta da CML às nossas sugestões e critícas:

«Liga dos Amigos do Jardim Botânico - Elogia os objectivos e as medidas de garantia da sustentabilidade constantes do projecto de RMUEL. Desenvolve preocupações com a sustentabilidade e a permeabilidade dos logradouros. Propõe que seja prevista uma redução das taxas para requerentes que optem por projectos de edifícios sem caves para estacionamento. Propõe que o RMUEL dê mais ênfase aos logradouros e preveja incentivos para a renaturalização dos logradouros, incentive ao uso de materiais permeáveis nos arruamentos ou zonas pavimentadas e preveja jardins nas coberturas em terraço de novos edifícios, sempre que possível. Considera que o RMUEL apresenta uma tendência para incentivar a construção de estacionamento subterrâneo através da impermeabilização e destruição de logradouros.»

Resposta:

«A preferência dada à permeabilidade dos logradouros já se encontra vertida no n.º 1 do art.º 40.º do RMUEL, no entanto é necessário compatibilizar esta prioridade com políticas de transporte público e de existência de estacionamento.»

Para consultar o documento na integra, click no título deste post.

FOTO: Destruição de logradouro na Rua do Salitre, 151 a 157, confinante ao Jardim Botânico (foto de 21 de Maio de 2008). A destruição do coberto vegetal e a impermeabilização de logradouros para a construção de garagens representa um grave sinal de desenvolvimento insustentável em Lisboa.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Conferência: «200 Anos de Defesa do Património Cultural Português»

Amanhã, dia 10 de Fevereiro, integrado no Ciclo PALESTRAS DO ICOM, Jorge Custódio, Presidente da Mesa da AG da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial, profere uma conferência no Museu Nacional de História Natural onde se sintetiza dois séculos de iniciativas e de legislação associada à preservação do património cultural português.

Local: Anfiteatro Manuel Valadares
Hora: 18:30

FOTO: antiga «Lithographia de Portugal» no Patio do Tijolo, Bairro Alto. O património mais recente é o que está mais em perigo.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

As árvores e a Cidade: Plátanos da Avenida

Pormenor da fachada modernista do antigo Hotel Vitória, projectada pelo arquitecto Cassiano Branco (1897-1970) em 1934. No Inverno, os plátanos em frente do número 170 da Avenida da Liberdade despem-se para nos deixar ver melhor os requintados detalhes desta obra prima dos anos 30 do século XX. Neste edifício funciona actualmente a sede nacional do Partido Comunista Português. Bem perto do nosso Jardim Botânico há várias obras do arquitecto Cassiano Branco, como por exemplo o número 7 da Rua Nova de São Mamede e número 179 da Rua do Salitre.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

EM FLORAÇÃO: Michelia compressa


Nome científico: Michelia compressa (Maxim.) Sarg.
Família: Magnoliaceae

As delicadas flores desta árvore originária do Japão contrastam com as ostensivas flores brancas da mais conhecida Magnolia grandiflora que vemos nos jardins públicos. Mas o espectáculo destas discretas flores brancas só pode ser observado no Jardim Botânico. Num canteiro periférico da Classe, junto à velha estufa.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

EXPOSIÇÃO «OLHARES»: Sandra Grandíssimo

Integrado nas comemorações dos 130 anos do Jardim Botânico, do Museu Nacional de História Natural, foi inaugurado no dia 11 de Novembro, a exposição “Olhares” - esculturas de ar livre realizadas pelos alunos recém licenciados em escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. As obras encontram-se integradas por todo o espaço do Jardim e podem ser vistas até 11 de Março.

Horário da exposição: de 2ª a Domingo, entre as 10h00 e as 18h00.

FOTO: obra de Sandra Grandíssimo, sem título (faiança vidrada), na escadaria monumental.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Anas platyrhynchos no Lago de Cima

Uma das nossas inquilinas no Lago de Cima. É uma princesa. Chama-se Pata-real (nome científico Anas platyrhynchos). Naturalmente, o Jardim Botânico não lhe cobra nenhuma renda...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

EM FLORAÇÃO: Bergenia crassifolia

Nome científico: Bergenia crassifolia (L.) Fritsch
Família: Saxifragaceae
Nome vulgar: Begónia de Inverno, Couve de Santa Teresinha

No Jardim Botânico de Lisboa há flores que parecem estar ansiosas pela Primavera. Despertam as suas flores em pleno Inverno! Mas as flores rosa claro desta herbácea originária da Ásia, Sibéria e Mongólia estão habituadas ao frio. No nosso clima parecem rebeldes. Ainda bem que as temos entre nós. Oferecem uma luz especial aos nossos dias invernais. Esta Bergenia pode ser observada na Classe, junto ao lago de cima.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Jardim Botânico destacado no Mapa de Arquitectura de Lisboa

MAPA DE ARQUITECTURA de Lisboa: Jardim Botânico considerado um dos 150 monumentos mais importantes da capital

Publicado em 2003 em Lisboa, pela Argumentum, este guia destaca as 150 obras (edifícios ou sítios) de referência da capital. O pequeno mas denso mapa de bolso contém tanto os óbvios monumentos como também alguns imóveis do século XX que os lisboetas ainda não vêm como património mas que serão os monumentos nacionais do futuro. Algumas destas obras já foram, entretanto, classificadas como Monumento Nacional de que é exemplo a Sede, Museu e Parque da Fundação Calouste Gulbenkian.

A selecção, documentação e organização de conteúdos é da responsabilidade dos historiadores Ana Tostões, Filipe Jorge e Teresa Nunes da Ponte.

Na parte dedicada ao periodo “Séc. XVI a 1880” o nosso Jardim Botânico aparece com o número 64:

«Jardim Botânico - 1873 - Conde de Ficalho - MN»

Ainda dentro do área do jardim é destacado o elegante edifício modernista da Botânica:

«Edifício do Museu da Botânica - 1940 - Adelino Nunes»

Também o edifício da antiga Escola Politécnica, actual Museu Nacional de História Natural (1878 - Pedro J. Pezerat) e o antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres (séc. XVII-XVIII) aparecem na lista do número 64. Infelizmente, todo este conjunto monumental está a precisar de obras urgentes de restauro.

FOTO: Palmeiras no Arboreto do Jardim Botânico

Câmara de Coimbra aprova quatro novas hortas urbanas

A Câmara de Coimbra aprovou hoje a criação de hortas urbanas em mais quatro zonas da cidade, afectando ao projecto terrenos municipais no Alto de S. Miguel/Ingote, S. Martinho do Bispo, Portela e Vale das Flores

A proposta do vereador com o pelouro da Habitação, Jorge Gouveia Monteiro, surge na sequência do projecto das Hortas do Ingote, desenvolvido nos últimos anos neste bairro da cidade, e que tem tido «uma avaliação muito positiva» e «grande aceitação por parte da população residente».

Em relação às novas áreas destinadas às práticas agrícolas na cidade, é referido que no caso do Alto de S. Miguel (junto à urbanização Ar e Sol) e de S. Martinho do Bispo (junto das piscinas Luís Lopes da Conceição), elas poderão funcionar como áreas de expansão das hortas já existentes no Bairro do Ingote e em terrenos da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), respectivamente.

A ESAC, em conjunto com a Junta de Freguesia de S. Martinho do Bispo, iniciou também, em Outubro de 2008, um núcleo de hortas urbanas, junto à Casa do Bispo. Segundo um documento apresentado hoje na reunião quinzenal do Executivo camarário de Coimbra, no caso da Portela (a Sul da Avenida da Boavista), o projecto poderá «conjugar a exploração útil do solo com a preservação e rentabilização dos laranjais ali existentes». Por seu turno, no Vale das Flores (na margem direita de uma ribeira e a juzante do Centro de Saúde do Bairro Norton de Matos) é esperada «uma boa adesão» da população, dado que já ali existem pequenas hortas privadas.

in Lusa/SOL 2 de Fevereiro de 2009

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

EM FLORAÇÃO: Prunus cerasifera

Nome científico: Prunus cerasifera Ehrh. "Hessei"
Família: Rosaceae-Pruneae
Nome vulgar: Ameixoeira de Jardim

No Jardim Botânico de Lisboa é sempre Primavera porque há flores para ver durante os 12 meses do ano. Venham apreciar as pequenas preciosas flores, rosa pálido, que já despontam na copa desta ameixoeira ainda despida de folhas. Parece que são para gozo exclusivo dos pássaros, esses outros grandes amigos das árvores. O discreto espectáculo pode ser observado na Classe, junto à entrada, atrás da grande Ficus macrophylla.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

2010 World Monuments Watch nominations are now being accepted

Até ao próximo dia 15 de Março a World Monuments Fund aceita candidaturas de monumentos em risco para a sua lista bienal WORLD MONUMENTS WATCH - 100 MOST ENDANGERED SITES que será publicada em 2010. Qualquer pessoa ou organização (privada ou do Estado) pode candidatar um monumento (de qualquer época histórica ou tipologia) bastando para isso preencher os impressos.

2010 Watch nominations are now being accepted.
Deadline for nominations is March 15, 2009.
The World Monuments Watch calls international attention to cultural heritage around the world that is threatened by the forces of nature and society. From archaeological sites to iconic architecture, cultural landscapes to historic city centers, the Watch identifies places of significance in need of timely action. Every two years, WMF accepts new nominations to the Watch, from which 100 are selected for listing. Watch listing provides an opportunity for sites and their nominators to raise public awareness, foster local participation, advance innovation and collaboration, and demonstrate effective solutions. The Watch nomination process also serves as a vehicle for requesting World Monuments Fund (WMF) assistance for select projects. More than 500 sites from over 110 countries have benefited from the seven cycles of the Watch; nearly half of these have received WMF grants, totaling $50 million.

Additional information about the 2010 World Monuments Watch and downloadable PDFs of the Guidelines and Nomination Forms are available at http://www.wmf.org/watch.html

Questions or concerns about the nomination or electronic submission process should be directed to watch@wmf.org

FOTO: O Capitólio (1925-1931), no Parque Mayer, como era à data da sua inauguração (desenho do Arq. Cristino da Silva). Este foi o primeiro edifício de Lisboa a ser seleccionado para o Watch da WMF, aparecendo na lista dos 100 monumentos mais ameaçados do mundo em 2006-2007 [http://www.wmf.org/pdf/Watch_List_2006.pdf]. A candidatura foi preparada e submetida por um grupo de cidadãos independentes.