sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Comissão Europeia lança Prémio Capital Verde da Europa para 2012 e 2013

Comissão lança processo para a selecção das Capitais Verdes da Europa de 2012 e 2013

A Comissão acaba de lançar o o processo destinado a seleccionar as cidades que virão a ser as próximas Capitais Verdes da Europa. Este prémio distingue as cidades que se encontram na vanguarda do habitat urbano respeitador do ambiente. No início do ano, Estocolmo e Hamburgo foram as primeiras cidades vencedoras para 2010 e 2011, respectivamente. Começou agora a corrida para a selecção das cidades que irão lutar pelo cobiçado título para 2012 e 2013.

O prémio anual pretende incentivar as cidades europeias a tornarem-se locais mais atraentes e saudáveis – «próprios para viver». Segundo a Comissão Europeia: «As autarquias locais têm um papel crucial a desempenhar na melhoria das condições de vida dos habitantes das cidades. O prémio «Capital Verde da Europa» procura inspirar as cidades para que procurem soluções para os seus problemas ambientais e melhorem a qualidade de vida dos cidadãos, tendo sistematicamente em conta o factor ambiental no planeamento urbano.»

Lançamento do prémio «Capital Verde da Europa» 2012 e 2013

Podem candidatar-se ao título de «Capital Verde da Europa» para 2012 e 2013 todas as cidades da UE com mais de 200 000 habitantes. As candidaturas serão avaliadas com base em 11 critérios ambientais, que incluem a contribuição local para a luta contra as alterações climáticas, a produção e a gestão de resíduos, a natureza e a biodiversidade, os transportes, o ar e a água. As cidades podem candidatar-se preenchendo um formulário de candidatura on-line. A data-limite para a apresentação das candidaturas é 1 de Fevereiro de 2010. As cidades vencedoras serão anunciadas em Outubro de 2010.

O júri é constituído por representantes da Comissão Europeia, da Agência Europeia do Ambiente e de importantes organizações ambientais europeias e internacionais. Cidades mais verdesQuatro em cada cinco europeus vivem agora em zonas urbanas e a sua qualidade de vida é directamente influenciada pelo estado do ambiente urbano.

O prémio «Capital Verde da Europa» foi concebido para promover e recompensar esforços, incentivar as cidades a adoptarem novas medidas e servir de exemplo e de encorajamento para o intercâmbio das melhores práticas entre as cidades europeias. O prémio é atribuído a uma cidade que apresente um historial consistente de respeito por padrões ambientais elevados, que esteja permanentemente empenhada em pôr em prática medidas ambiciosas, que aposte na melhoria do ambiente e no desenvolvimento sustentável. Pretende-se que as cidades vencedoras inspirem outras cidades europeias e promovam as melhores práticas.

Estocolmo e Hamburgo sofreram forte concorrência para a sua nomeação como primeiras vencedoras do prémio, em Fevereiro deste ano. A capital da Suécia será a «Capital Verde da Europa» em 2010, seguida de Hamburgo em 2011. Foram escolhidas como modelos para o resto da Europa pelas medidas que adoptaram para melhorar o ambiente urbano em benefício dos seus cidadãos, com ambiciosas acções de combate à poluição atmosférica, ao congestionamento do tráfego e às emissões de gases com efeito de estufa.

Antecedentes

O prémio «Capital Verde da Europa» é o resultado de uma iniciativa adoptada por cidades dotadas de uma visão ecológica. O conceito foi originalmente delineado numa reunião realizada em Tallin, na Estónia, em 15 de Maio 2006, por iniciativa do antigo Presidente da Câmara de Tallin, Jüri Ratas, tendo 15 cidades europeias e a Associação de Cidades Estónias assinado um memorando de acordo relativo à instituição do prémio. Actualmente, mais de 40 cidades, incluindo 21 capitais da União Europeia, subscrevem o memorando.

Informações sobre o prémio «Capital Verde da Europa»: http://www.europeangreencapital.eu/

FOTO: A "capital" vista do Jardim Botânico...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

As Árvores e a Cidade: Chorisia, Parlamento

Outono em Lisboa! A magnífica copa coberta de flores de uma Chorisia nos jardins do Palácio de São Bento. Vista do miradouro da Praça do Príncipe Real.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os próximos milhares de milhões de anos

A Aventura da Terra - Um planeta em evolução
Ciclo de Conferências

Este ciclo de conferências está integrado no âmbito da exposição A Aventura da Terra que inaugurará, a 19 de Novembro, no Museu Nacional de História Natural.
Os próximos milhares de milhões de anos

por António Ribeiro (LATTEX, Universidade de Lisboa)

DIA: 29 de Outubro, 18h00

LOCAL: Museu Nacional de História Natural, Auditório Manuel Valadares, Rua da Escola Politécnica, 56/58 - Lisboa

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Visita à Tapada Nacional de Mafra





O passeio à Tapada Nacional de Mafra teve início por volta das 15:00 horas. Seguimos num veículo articulado à maneira de um comboio. A viagem levaria cerca de 2 horas.

Logo no início, a folhagem outonal dos altos plátanos sinalizava a regência do Outono. Mais à frente vimos um pequeno grupo de Gamos. Existem mais de 700 nos 1187 hectares da Tapada. Fomos avisados pela nossa guia que seria difícil observar Javalis e Veados uma vez que são animais crepúsculares.

As ribeiras estavam praticamente sem água, o que é normal nesta altura do ano.

Apesar do terrível incêndio de 2003, que destruiu vários hectares, em algumas zonas ainda é possível observar belas manchas de sobreiros, pinheiros mansos e freixos. Entretanto já foi iniciado um projecto de reflorestação, à base de folhosas, das áreas ardidas.

No regresso ao ponto de partida, fizemos um percurso diferente. Para surpresa de todos, conseguimos avistar um casal de Veados com as suas crias. Satisfeitos, seguimos viagem, passando por caminhos a cotas mais elevadas donde se apanhavam vistas magníficas da topografia e vegetação. Vimos também de perto o antigo muro de pedra e cal, de 3 metros de altura, e com uma extensão de 16 km que rodeia toda a Tapada.

Já próximo do fim da viagem ainda conseguimos ver um grupo de Javalis, incluíndo uma velha fêmea bem conhecida dos funcionários da Tapada.

Visita ao Centro de Recuperação do Lobo





No domingo, dia 25 de Outubro teve lugar o passeio da LAJB ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI) e à Tapada Nacional de Mafra (TNM). Desta vez o tempo esteve perfeito: sem vento nem chuva e com temperaturas muito agradáveis.

Ao chegar ao CRLI a paisagem estava envolvida numa bela nebelina matinal. Enquanto aguardávamos a chegada da nossa guia, fomos colhendo e comendo frutos maduros de Medronheiro. Mas o sol apareceu e a visita, iniciada às 10:30, foi guiada pela simpática Dora. Conseguimos ver apenas três dos cerca de dezena e meia de lobos a viver actualmente no centro. O jovem casal que se vê nas imagens foi o centro das atenções.

No final da informativa e esclarecedora visita, seguimos viagem até Mafra onde todos iriamos almoçar. Alguns fizeram um pic-nic nos antigos Jardins do Palácio de Mafra (muito bem restaurados e mantidos), enquanto outros optaram pelos restaurantes das redondezas. Por volta das 14:30 seguimos para o destino final, a Tapada Nacional de Mafra. www.lobo.fc.ul.pt

domingo, 25 de outubro de 2009

As Árvores e a Cidade: Rua de Santa Justa

Numa zona urbana tão pobre em árvores como a Baixa, é uma delícia ver as quatro jovens tílias, em vestes quase outonais, num sector da Rua de Santa Justa. Que bom seria ver mais árvores de alinhamento na Baixa.

sábado, 24 de outubro de 2009

As Árvores e a Cidade: Príncipe Real

Outono em Lisboa! Ramo florido de Chorisia debruçado sobre o lago do Jardim França Borges no Príncipe Real. Hoje, ao final da manhã, enquanto decorria o Mercado de Agricultura Biológica.
Segundo informação da CML, no dia 8 de Novembro começam as obras de reabilitação deste jardim. A LAJB espera que a intervenção se paute pelo respeito do perfil oitocentista deste histórico jardim, contemporâneo do Jardim Botânico. Gostariamos de ver a reposição das colunas de iluminação que ali existiram desde o início do jardim até à década de 80 do séc. XX altura em que foram abatidas para dar lugar aos actuais candeeiros de incongruente design pos-moderno. Mas congratulamo-nos, desde já, pelo restauro do "Quiosque de Refrescos" e pela retirada do posto de abastecimento de combustiveis que durante décadas esteve instalado na parte nascente do jardim.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

CONCERTO a favor do Jardim Botânico

Mário Laginha e Bernardo Sasseti
«Trago Fado nos Sentidos»

AULA MAGNA - 3 de Novembro de 2009

Campanha de apoio à reabilitação do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa

A Liga dos Amigos do Jardim Botânico apoia este concerto de angariação de fundos. Uma iniciativa Sunbridge.

Bilhetes à venda na fnac, worten, dolce vita, el corte inglés, lojas viagens abreu, lmegarede e em www.ticketline.sapo.pt/. Reservas: 707 234 234

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

«Medir os Céus para Dominar a Terra»

A Astronomia na Escola Politécnica - 1837-1911

22 de Outubro de 2009 a 30 de Abril de 2010

Museu de Ciência da Universidade de Lisboa

Inauguração da exposição: hoje às 18:30h

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

"Turismo e Planeamento do Território"

O TERRiTUR - Núcleo de Investigação em Turismo, Cultura e Território, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, organiza, no próximo dia 6 de Novembro de 2009, o II Seminário Internacional "Turismo e Planeamento do Território".

Esta 2ª edição é subordinada ao tema Turismos de Nicho: territórios, culturas e sustentabilidade.

Mais informações na página electrónica do TERRiTUR: www.ceg.ul.pt/territur

Centro de Estudos Geográficos
Instituto de Geografia e Ordenamento do Território
Universidade de Lisboa

FOTO: Património abandonado em Viana do Alentejo

terça-feira, 20 de outubro de 2009

AS ÁRVORES E OS LIVROS: May Sarton

"Flowers and plants are silent presences;
they nourish every sense except the ear."

May Sarton (1867 – 1957)

Nota: Eleanore Marie Sarton (1912–1995), escritora americana natural da Bélgica.

FOTO: Quercus libani na Classe do Jardim Botânico

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

SALVEMOS AS LARANJEIRAS DE ALVALADE!

Ajudem a salvar as Laranjeiras da Praça de Alvalade!

http://laranjeirasalvaladelisboa.blogspot.com/

A CML quer abater as laranjeiras que restam na Praça de Alvalade. Porque razão se pretende produzir mais uma praça-deserto? Toda a Avenida de Roma precisa de um sério projecto de arborização que crie um espaço público confortável para os milhares de peões que circulam neste eixo principal da nossa cidade. NÃO ao abate de mais árvores em Lisboa!

domingo, 18 de outubro de 2009

Visitas guiadas: LAÇOS DE FAMÍLIA

LAÇOS DE FAMÍLIA NO JARDIM BOTÂNICO
Das rosas às palmeiras: a evolução de dez grupos aparentados de plantas. De 9 de Setembro de 2009 a 23 de Maio de 2010.

Que laços unem as plantas de uma família? Como evoluem e adaptam plantas aparentadas para sobreviver no mundo natural? O que as une? O que as diferencia? É a seiva mais viscosa que a água? Em dez visitas guiadas às colecções do Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural, convidamo-lo a descobrir a fabulosa história natural de plantas da mesma família. Próximas visitas:

PALMEIRAS: 21 de Outubro (15h) e 25 de Outubro (11h30)

Valor de inscrição: 4 €/pax
Assinatura de 5 sessões: 16 €/pax

Mais informações: http://www.jb.ul.pt/

FOTO: Avenida das Palmeiras no Arboreto

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Workshop de introdução ao Bonsai

Workshop de introdução ao Bonsai

Organização: Associação Lusitana de Bonsai

Dia: 18 de Outubro de 2009

Horário: 10h00 - 13h00

Preço: 30 euros (não inclui a planta)

Inscrição prévia: jbactividades@museus.ul.pt

Local: Jardim Botânico - Rua da Escola Politécnica, 58

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Largo do Rato, 1967: Jacarandá e paragem de autocarro

Nesta imagem do Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa podemos observar um detalhe muito interessante de respeito pelas árvores. Na longa paragem de autocarro, instalada num passeio onde existia um alinhamento de Jacarandás, foi aberta na cobertura uma passagem para o tronco de uma das árvores. Uma verdadeira lição para a Lisboa de hoje. As actuais paragens de autocarros são modelos importados de países nórdicos com poucas horas de sol - daí todo o vidro e metal aplicados no seu design. São muito inadequadas ao clima de Lisboa. Enquanto não forem desenhados equipamentos mais adequados ao nosso clima, poderemos melhorar o conforto ambiental destas paragens com a plantação de árvores na sua envolvência como acontece em alguns locais de Lisboa.

Imagem de 1967 do fotógrafo Armando Serôdio (1907-1978), Arquivo Municipal de Lisboa.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Visitas guiadas: LAÇOS DE FAMÍLIA

LAÇOS DE FAMÍLIA NO JARDIM BOTÂNICO

Das rosas às palmeiras: a evolução de dez grupos aparentados de plantas
De 9 de Setembro de 2009 a 23 de Maio de 2010
Que laços unem as plantas de uma família? Como evoluem e adaptam plantas aparentadas para sobreviver no mundo natural? O que as une? O que as diferencia? É a seiva mais viscosa que a água? Em dez visitas guiadas às colecções do Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural, convidamo-lo a descobrir a fabulosa história natural de plantas da mesma família. Próximas visitas:

Agaves: 11 de Outubro - 10h00 (inglês) e 11h30 (português)

Palmeiras: 21 de Outubro (15h) e 25 de Outubro (11h30)

Valor de inscrição: 4 €/pax

Assinatura de 5 sessões: 16 €/pax

Mais informações: http://www.jb.ul.pt/

FOTO: Dragoeiro

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Jardim Gulbenkian: queremos ser assim!

Um aspecto do Parque da Fundação Calouste Gulbenkian. Nos últimos anos a CML tem feito um esforço no sentido de reabilitar os jardins municipais. Mas, infelizmente, grande parte dos parques, jardins, ou muito simplesmente as árvores das nossas ruas, ainda estão em mau estado de conservação. E ainda há muitos bairros e arruamentos sem árvores. E é para nós particularmente triste reconhecer que o Jardim Botânico está incluído neste deprimente conjunto. No dia em que todos os espaços verdes da nossa cidade receberem o mesmo nível de cuidados que vemos no parque da Gulbenkian, Lisboa poderá levantar-se do chão e dizer: «Eu sou uma cidade civilizada, europeia!». Só depende de todos nós conquistar essa realidade.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

CBS - CORK BLOCK SHELTER!



O Museu Guggenheim de Nova Iorque lançou um concurso internacional de Design a que chama "Shelter Competition". Foram admitidos cerca de 600 projectos de 68 países. Dos 600 projectos foram seleccionados 10 finalistas, entre os quais está o projecto do arquitecto português David Mares. A cortiça é o elemento do qual é feito o abrigo do arquitecto lusitano. O "CBS - CORK BLOCK SHELTER " é um abrigo construído na versátil cortiça. Mas para além da já honrosa posição de pertencer ao Top 10 deste concurso, o abrigo de cortiça está em 1º lugar na votação do público. Para quem desejar participar neste concurso votando, por favor acedam ao site do concurso em http://www.guggenheim.org/

A votação decorre até às 23:00h de 10 de Outubro de 2009. Além do prémio do público, este concurso contempla também um prémio atribuído por um Júri, que será divulgado na Guggenheim Museum's 50th Anniversary Celebration.

CBS is located at Vale dos Barris. It was designed to be an ecological and living block. In a microclimate that ranges from the dry heat to damp cold, the application of cork is a good way of thermally isolating the shelter and also providing acoustic insulation for study/sleep. The dynamic facade gives visual interaction when in living-studying mode; in rest-sleep mode it closes to provide privacy for its occupant.

FOTOS: projecto do CBS, "Abrigo de Blocos de Cortiça"

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O PEÃO EM LISBOA: pelo Prof. Costa Lobo

Divulgamos aqui um contributo do Professor Costa Lobo, a propósito do debate sobre o lugar do peão na nossa cidade. Os nossos agradecimentos ao movimento "Passeio Livre".

O Peão em Lisboa

I - Mal tratado

Carros a passar em grandes quantidades nas artérias principais da capital, com uma paisagem extensa de parqueamento automóvel, com carros onde é proibido estacionar e nos próprios passeios

Com poucos percursos verdes e azuis [água] para uso dos peões e bicicletas da cidade

Com vias de pavimentos degradados, nomeadamente nos passeios

Com obras em muitos lados mas nem sempre respeitosas para quem vai a passar na rua

Com uma sinalética insuficiente, e pouca informação fácil de consultar nomeadamente na sinalização de percursos pedonais de interesse

Com tráfegos de veículos que ocasionam elevados graus de poluição em certas áreas da cidade

Com muitas situações de risco de acidentes de tráfego para os peões e tempos de travessia pedonal curtos e raramente desnivelados

II - Mesmo assim feliz, em Lisboa

Temos que concluir que o peão não parece ainda ser bem-vindo a esta cidade, cidade que nos atrai pela sua luminosidade, pelos seus bairros variados, pelas vistas sobre o estuário do Tejo e pela atracção dos seus espaços próximos: das praias da linha do Estoril, da Arrábida, de Sintra (Património da Humanidade), de Mafra e da Costa Atlântica, das margens de Vila Franca e do Ribatejo, da Reserva Natural do Estuário do Tejo.

III - Super-pé

Nestas circunstâncias parece-me de insistir na adopção da metodologia "Super-pé", que seria um grande passo em frente para a qualificação da vida em Lisboa. Este método trata cinco frentes:

A educação cívica da população de todas as idades

A saúde pública e respectivas medidas

A organização do tráfego, de modo a restringir os caudais de carros poluentes e a concentração do parque automóvel em parques próprios, periféricos às Áreas Centrais, estas com prioridade para os peões e os transportes públicos não poluentes

Campanhas de condução respeitadora, policiamento e procura de soluções alternativas amigas do ambiente

Construção de percursos de peões, bons pavimentos nos passeios e arborização/tratamento paisagístico de caminhos pedonais e de bicicletas, tornando atractivos esses modos de deslocação.

IV - Que bom seria!...

Se o peão voltar a ser senhor da Cidade de Lisboa e nela pudesse viver, sonhar, divertir-se, encontrar-se, usufruir do seu clima, etc, etc... que bom seria!

Manuel da Costa Lobo Professor Catedrático Jubilado do IST, ex-provedor do Ambiente e da Qualidade de Vida da CML

FOTO: A Rua da Escola Politécnica c.1900, antes do "assalto" dos automóveis... que acabou por transformar este arruamento num dos mais anti-peão da capital. Augusto Bobone (1852-1910)Arquivo Municipal.

domingo, 4 de outubro de 2009

Visita à Tapada de Mafra e Centro do Lobo

Estimado(a) associado(a),

No próximo dia 25 de Outubro (Domingo) terá lugar o passeio à Tapada de Mafra e ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico.

Início: 8h30 - partida de Sete Rios (frente à entrada do Zoo)

Duração: dia inteiro

Almoço: possibilidade de piquenicar em Mafra ou em alternativa vários restaurantes à escolha
Custo: 25 € (transporte em autocarro, e entradas na Tapada e Centro Lobo)

Importante: levar água, chapéu e calçado confortável

Inscrições: ldbotanico@fc.ul.pt

Com os nossos agradecimentos, enviamos saudações botânicas,

A DIRECÇÃO da LAJB

NOTA: pode preparar a visita em http://www.tapadademafra.pt/ e http://lobo.fc.ul.pt/

sábado, 3 de outubro de 2009

Conferência: A História do Clima da Terra

A Aventura da Terra - Um planeta em evolução
Ciclo de Conferências

A História do Clima da Terra

Filipe Duarte Santos
SIAM-IDL, Universidade de Lisboa

O clima da Terra, desde a sua formação há cerca de 4500 milhões de anos, tem variado de modo significativo, frequentemente de forma cíclica comperíodos que vão desde as dezenas de milhões de anos até aos milhares de anos. Contudo, manteve-se alguma estabilidade que foi essencial para o desenvolvimento, manutenção e evolução da vida na Terra. Será apresentada uma breve história do clima da Terra e feita uma análise sucinta das causas principais da sua variabilidade.

Este ciclo de conferências está integrado no âmbito da exposição A Aventura da Terra que inaugurará, a 19 de Novembro, no Museu Nacional de História Natural.

DIA: 8 de Outubro de 2009, 18h00

LOCAL: Museu Nacional de História Natural, Auditório Manuel Valadares, Rua da Escola Politécnica, 56/58 - Lisboa

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Carta da LAJB à Sociedade Frente Tejo

A Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB), no âmbito do projecto de remodelação e restauro do espaço público no Cais do Sodré vem por este meio solicitar a abertura de caldeiras no passeio nascente, junto aos edifícios das futuras Agências Europeias.

Fazem muita falta árvores de alinhamento neste passeio onde existem paragens de autocarros. Os utentes da Carris sofrem muito com as altas temperaturas que se fazem sentir nas paragens durante o verão. Alertamos para o facto de o passeio simétrico, junto à estação de comboios, apresentar um alinhamento de árvores em caldeira (Jacarandás). Portanto, e até pela lei da simetria da praça, seria aconselhável plantar igual número de árvores no passeio nascente.

Fazemos também um apelo para que o projecto que está a ser desenvolvido inclua a redução do espaço ocupado pelos veiculos automóveis em volta do jardim da placa central. Actualmente aquele espaço verde está reduzido a uma pequena ilha, apertada por um excesso de faixas de rodagem e de lugares de estacionamento à superfície.

Por último, solicitamos a vossa maior atenção para a necessidade de se arborizar ao máximo a Frente Ribeirinha. A Sociedade Frente Tejo tem um papel muito decisivo neste assunto.

Lamentamos que em muitos casos de remodelação de praças e largos não haja preocupação de incluir árvores de sombra como via de qualificação do espaço urbano. As praças da Figueira e dos Restauradores são exemplos paradigmáticos de espaços urbanos sem conforto ambiental. Devido à opção de se construir um parque de estacionamento subterrâneo já não é possível arborizar aquelas duas praças centrais da capital. Pedimos à Sociedade Frente Tejo que não repita este erro, impermeabilizando espaços como o Largo do Corpo Santo ou o Campo das Cebolas para a construção de mais estacionamento em caves.

A LAJB aguarda atentamente pela evolução dos projectos para a Frente Ribeirinha de Lisboa. O abandono e desqualificação de décadas penalizaram muito o usufruto deste simbólico espaço público da nossa cidade.

Mostramo-nos desde já inteiramente disponíveis para todo e qualquer esclarecimento e colaboração cívica que julgarem necessário.

Com os nossos melhores cumprimentos,

Liga dos Amigos do Jardim Botânico

FOTO: Cais do Sodré c.1928 por J. Benoliel. Arquivo Municipal

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

AFTER THE CAR

Dois docentes da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, publicaram em Maio este interessante estudo sobre o fim da sociedade centrada no carro. Um livro que aconselhamos a todos os autarcas do nosso país!

It is difficult to imagine a world without the car, and yet that is exactly what Dennis and Urry set out to do in this provocative new book. They argue that the days of the car are numbered: powerful forces around the world are undermining the car system and will usher in a new transport system sometime in the next few decades. Specifically, the book examines how several major processes are shaping the future of how we travel, including:

• Global warming and its many global consequences
• Peaking of oil supplies
• Increased digitisation of many aspects of economic and social life
• Massive global population increases

The authors look at changes in technology, policy, economy and society, and make a convincing argument for a future where, by necessity, the present car system will be re-designed and re-engineered.

Yet the book also suggests that there are some hugely bleak dilemmas facing the twenty first century. The authors lay out what they consider to be possible 'post-car' future scenarios. These they describe as 'local sustainability', 'regional warlordism' and 'digital networks of control'.

After The Car will be of great interest to planners, policy makers, social scientists, futurologists, those working in industry, as well as general readers.

Some have described the 20th Century as the century of the car. Now that century has come to a close - and things are about to change.


Reviews

"One of the toughest things to do is to anticipate discontinuity, to envisage a world - a life - beyond the car. The authors practice this art of the impossible in a fascinating way, opening up the social and sociological imagination for alternative paths of modernization." Ulrich Beck, University of Munich

"A persuasive and readable summary of why motoring as we know it is doomed. The authors systematically chart the new technologies, oil shortages, environmental and other pressures changing the way we travel and the world we live in. If you want to know what the future might look like, this book is for you. Jeremy Clarkson is an endangered species!" Steven Joseph, Executive Director, Campaign for Better Transport

"After the Car is a useful contribution to the debate about the role of the car which poses some interesting questions about its future." Tony Bosworth, Friends of the Earth

in www.polity.co.uk