sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O exemplo do Jardim Botânico do Porto I

Imagens do Jardim Botânico do Porto, propriedade da Universidade do Porto. Para além de se encontrar restaurado e com bons padrões de manutenção (pelo menos até à presente data), oferece aos seus visitantes:

- Espaços de Exposição

- Cafetaria com esplanada

- Estufas de Exibição

- Sinalética

- Bancos e zonas de descanso

- Bebedouros

- Loja

Horário: Dias úteis das 9h às 16h. A entrada é gratuita.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Jardim Botânico do Porto: Estufas de Exibição

Imagens das Estufas de Exibição do Jardim Botânico do Porto que reabriram recentemente após restauro. Se a Universidade do Porto consegue fazer a reabilitação, e a programação de exibições, nas estufas do seu Jardim Botânico porque razão a Universidade de Lisboa ainda tem as nossas estufas em ruína avançada?

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O exemplo de Portugal: O Jardim Botânico da Universidade do Porto ‏

O Jardim Botânico do Porto é uma das unidades de ligação da Universidade do Porto à comunidade, espaço histórico da Faculdade de Ciências, que assegura a sua gestão.

Com mais de 4 hectares, o Jardim Botânico apresenta espaços muito diversificados, dominados pela elegante forma da Casa Andresen, cujo nome evoca importantes vultos da literatura portuguesa do século XX: Sophia de Mello Breyner Andresen e Ruben A.

Apesar de limitado no seu espaço, a beleza do Jardim Botânico do Porto não deixa o visitante indiferente. O jardim romântico – que mantém o traçado delineado nos finais do século XIX – envolve a Casa Andresen, estendendo-se desde os frondosos espaços fronteiros que protegem a propriedade do movimento automóvel da Rua do Campo Alegre até às altas sebes de japoneiras, a sul, que escondem no seu interior três delicados jardins, um dos quais perpetua no entrelaçado do buxo as iniciais dos seus antigos proprietários, Joana e João Andresen, avós de Sophia e Ruben A.: o Jardim dos Jota.

A transformação em 1952 da Quinta do Campo Alegre em Instituto de Botânica Dr. Gonçalo Sampaio: Laboratório e Jardim Botânico – liderada pelo multifacetado professor Américo Pires de Lima (médico, antropólogo, botânico, explorador…) – proporcionou, para além do grande enriquecimento em espécies botânicas, a criação de espaços ajardinados modernos durante as décadas de 50 e 60, entre os quais se destaca o belo Jardim do Xisto, da autoria de Franz Koepp, com as suas plantas aquáticas. Mas muitos outros espaços foram implantados nesta época: nos antigos terrenos de cultivo da parte baixa da quinta desenvolveu-se a área de bosque, criou-se o lago grande e, a poente, surgiram as novas estufas e o viveiro.

Durante muitas décadas, a Casa Andresen foi a sede do Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências, que continuou a promover o acréscimo das espécies botânicas do jardim, cuja diversidade se pode verificar nesta página. Aos estudantes de biologia vegetal, juntaram-se posteriormente os de arquitectura paisagista até à contrução de instalações modernas em edifícios vizinhos.

A vocação do Jardim Botânico do Porto, de apoio ao trabalho científico, por um lado, e de divulgação do conhecimento, de sensibilização ambiental e fruição estética, por outro, foi acentuando estes últimos aspectos de ligação à comunidade, potenciados pela renovação das infra-estruturas do jardim. Esta extensa obra, sob orientação de Teresa Andresen (actual directora do Jardim) e projecto de execução da autoria de Manuel Ferreira, permitiu uma maior adequação a espaço público, visitável de forma livre ou guiada.

O Jardim Botânico do Porto está aberto, nos dias úteis, das 9h00 às 16h00, sendo a entrada livre. A Universidade do Porto mantém um programa de visitas guiadas pagas – para grupos escolares ou outros grupos organizados –, enquadrando os aspectos históricos, botânicos e literários do mais belo espaço universitário do Porto. in http://jardimbotanico.up.pt/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

VOTE na Proposta da LAJB no OP: Arborização da Rua Nova de S. Mamede

Entre 1 e 30 de Setembro decorre a fase de votação da IV edição do Orçamento Participativo. A LAJB apresentou um projecto que foi seleccionado para a lista final: Arborização da Rua Nova de São Mamede. Para votar terá que efectuar registo no portal: http://www.lisboaparticipa.pt/

Título: Rua Nova S. Mamede

Número: 140

Área: Espaço Público e Espaço Verde

Freguesia: S. MAMEDE

Prazo de execução: 18 meses

Custo: 400000.00

Nº de Propostas: 1


Foto: A Rua Nova de S. Mamede em 1944 pelo fotógrafo Eduardo Portugal. Arquivo Fotográfico Municipal. Este arruamento aguarda pela plantação de árvores de alimnhamento desde o início do séc. XX altura em que a rua foi criada.

domingo, 25 de setembro de 2011

Avenidas Novas: «A sistemática destruição das árvores dos quintais»

«Os logradouros interiores dos quarteirões de Lisboa constituíram pulmões verdes e áreas de inflitracção das águas, de grande importância na sustentabilidade ecológica e estabilidade da cidade. A sistemática destruição das árvores dos quintais constitui um grave erro urbanístico.»

Arq. Gonçalo Ribeiro Telles

in A Árvore em Portugal

Foto: Parece que estas sábias observações têm caído, na maior parte das vezes, em saco roto... Logradouro 100% impermeabilizado para a construção de caves de estacionamento na Av. Duque de Loulé, 86-88-90.

sábado, 24 de setembro de 2011

Tempo, Ciência e Sociedade: os 150 anos do Observatório Astronómico de Lisboa

No próximo dia 6 de Outubro, o Observatório Astronómico de Lisboa abre as portas ao público para uma sessão comemorativa dos 150 anos deste espaço emblemático, não apenas em Portugal mas no panorama científico internacio­nal. A prová-lo, uma lista de oradores vindos expressamente de vários países para participar nesta sessão que tem a forma de workshop subordinado ao tema Tempo, Ciência e Sociedade.

O programa terá início pela manhã, às 9h30, com uma sessão de abertura inti­tulada Sociedade, cultura e o Observatório, da responsabilidade de Henri­que Leitão (CIUHCT-UL).

A segunda sessão, Património do Observatório e seus usos, tem início às 14h30 e será apresentada por Rui Agostinho e Marta Lourenço. Às 17h30, está programada uma visita guiada ao Observatório e à exposição O Espaço em Paralaxe (um projecto site specific do Tempos de Vista Artist Collective).

A comemoração dos 150 anos do Observatório Astronómico de Lisboa é uma iniciativa conjunta do Centro Interuniversitário de História da Ciência e Tecnolo­gia—ramo da Universidade de Lisboa CIUHCT-UL) com o próprio Observatório e tem o apoio do Instituto Francês de Portugal.

Foto: Observatório Astronómico, Tapada da Ajuda, Abril de 1912. Fotografia de J.Benoliel (CML).

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

VOTE na Proposta da LAJB no OP: Arborização da Rua Nova de S. Mamede

Entre 1 e 30 de Setembro decorre a fase de votação da IV edição do Orçamento Participativo. A LAJB apresentou um projecto que foi selecionado: Arborização da Rua Nova de São Mamede. Para votar terá que efectuar registo no portal: http://www.lisboaparticipa.pt/

Título: Rua Nova S. Mamede

Número: 140

Área: Espaço Público e Espaço Verde

Freguesia: S. MAMEDE

Prazo de execução: 18 meses

Custo: 400000.00

Nº de Propostas: 1


Foto: A Rua Nova de S. Mamede em 1944 pelo fotógrafo Eduardo Portugal. Arquivo Fotográfico Municipal.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Setembro: Lisboa Capital Mundial dos Museus

Lisboa, Capital Mundial dos Museus - Setembro de 2011

XVIª Reunião trianual do ICOM CC

(Conservação e Restauro)

Dias 19 a 23

Antiga FIL, Junqueira


XIª reunião do ICOM UMAC

(Museus Universitários)

Dias 21 a 25

Museu de Ciência

Rua da Escola Politécnica


VI Encontro ICOM CPLP

(Museus de Países e Comunidades de Língua Portuguesa)

Dias 26 e 27

Museu do Oriente, Alcântara


CONFERÊNCIA DE IMPRENSA CONJUNTA

Dia 13 de Setembro, às 11h

Sala do Conselho, Museus da Politécnica

Rua da Escola Politécnica, 59


Foto: Edifício da Sala do Conselho

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

«NOVAS BARRAGENS = CRIMES»

O JN trazia esta semana dois artigos que se interligam profundamente. Num, o Norte como região turística preferida dos portugueses, sobretudo pela natureza e paisagem. No outro, o retrato da futura barragem do Tua.

Questão: é possível destruir um rio como o Tua e manter-se a ficção de que o turismo é o maior activo do país? As barragens foram propagandeadas por Salazar como o milagre da energia barata e são hoje responsáveis por uma parte da produção de electricidade nacional, além de terem melhorado o controlo do caudal dos rios. Foi assim por todo o Mundo. Mas já se evoluiu muito desde então e hoje percebe-se melhor que elas têm um custo implícito, porque os ecossistemas vão sendo profundamente alterados e a nossa saúde paga todos os dias a factura... Infelizmente, para a maioria das pessoas, isto é conversa. O que importa é se a conta da luz é mais barata.

Começo então por aqui: o plano de barragens posto em marcha pelo Governo Sócrates inclui uma engenharia financeira tipo "scut" cujo custo só vamos sentir daqui a uns anos de forma brutal - e aí já será tarde. Uma plataforma de organizações ambientais entregou esta semana à troika um documento que explica onde nos leva o plano da outra "troika" (Sócrates-Manuel Pinho-António Mexia). As 12 obras previstas que incluem novas barragens e reforço de outras já existentes produzem apenas o equivalente a três por cento de energia eléctrica do país, mas vão custar ao Orçamento do Estado e aos consumidores 16 mil milhões de euros... O documento avisa que a conta da electricidade vai, a prazo, incluir um agravamento de 10% para suportar mais este negócio falsamente "verde". A EDP, a Iberdrola, etc., receberão um subsídio equivalente a 30% da capacidade de produção, haja ou não água para produzir. Mesmo paradas, recebem. A troika importa-se com isto? Os especialistas das organizações ambientais dizem, desde o princípio, que as novas barragens poderiam ser evitadas se houvesse aumento de capacidade das barragens existentes. Era mais barato e a natureza agradecia.

Infelizmente a EDP apostou milhões para conseguir novas barragens, e isso incluiu antecipação de pagamentos de licenças que ajudaram o ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos a cobrir uma parte do défice de 2009, além da mais demagógica e milionária campanha publicitária da década, em que se fazia sonhar com barragens como se fossem os melhores locais do Mundo para celebrar a natureza... Estes monstros de betão vão agora destruir dois rios da região do Douro, desnecessariamente.

O Sabor, por exemplo, é uma jóia de natureza ainda selvagem. À medida que o turismo ambiental cresce globalmente, mais Portugal teria a ganhar com um Parque Natural do Douro Internacional ainda inóspito, genuíno. Já não será assim. A barragem em construção inclui uma albufeira de 40 quilómetros onde se manipula o rio de trás para a frente, com desníveis súbitos, acabando com a vida fluvial endógena e o habitat das espécies em redor.

Não menos grave é a destruição do rio Tua e da centenária linha do comboio. Uma vez mais o argumento é "progresso" - os autarcas e as populações acreditam que os trabalhadores da construção civil, que por ali vão andar por uns anos a comer e a dormir nas pensões locais, garantem a reanimação da economia... Infelizmente, não vêem o fim definitivo daquela paisagem e da mais bela história ferroviária de Portugal. Uma linha erigida a sangue, suor e lágrimas. Única. E que deveria ali ficar, mesmo que não fosse usada ou rentável, até ao dia em fosse entendida como um extraordinário monumento da engenharia humana e massivamente visitada enquanto tal. Ao deixarmos cometer mais estes crimes, em troca de um mau negócio energético, não percebemos mesmo qual o nosso papel no Mundo. Esquecemos que a Natureza nos cobra uma factura muito pesada quando destruímos a fauna e a flora. Estamos a comprometer a qualidade da água e das colheitas de que precisamos para viver, com consequências para a nossa saúde e a das gerações vindouras. Se ainda não sabemos isto, sabemos zero. E ainda por cima vamos pagar milhões. É triste.

in JN 8 Setembro 2011

«Palmeiras do país estão a morrer»

A praga do escaravelho está a colocar em risco as palmeiras da avenida Marginal, que liga Lisboa a Cascais. «Temos duas palmeiras doentes em espaços públicos no concelho, uma na cidade de Cascais e outra em Carcavelos», admite ao SOL Ana Paula Chagas, responsável do departamento de Ambiente da Câmara de Cascais.

Mas o problema não se limita às palmeiras que adornam os espaços verdes públicos. Só naquele município estão em causa três mil árvores, a maioria das quais em jardins e outros espaços verdes privados: «Foram sinalizadas algumas palmeiras em espaços particulares, com fortes indícios de ataque do Rhynchophorus ferrugineu (nome científico do escaravelho vermelho)», adianta ainda Ana Paula Chagas.

Armadilhas para capturar insectos

Para proteger as palmeiras emblemáticas e até centenárias – atingindo alturas superiores a 18 metros– , os técnicos especializados têm vindo a fazer tratamentos preventivos, com a aplicação de fitofármacos, sem risco para a saúde pública, além de colocarem armadilhas para capturar aqueles insectos, acrescenta a responsável.

Mas, segundo Carlos Gabirro, da Biostasia, empresa contratada por aquela autarquia para deter a praga, em Abril do ano passado, Cascais é «apenas ‘uma gota do oceano’». «Todos os municípios na área da grande Lisboa estão afectados» – garante o especialista, recordando que, já no ano passado, o município de Setúbal foi obrigado a abater árvores emblemáticas da Avenida Luísa Toddi, junto ao Atlântico.

Aliás, desde 2007, altura em que foram detectados os primeiros ataques de escaravelho vermelho a palmeiras emblemáticas no Algarve, a praga já atingiu Silves, Setúbal, Cascais, Oeiras e Lisboa.

Na capital, existem milhares de palmeiras em risco, alerta o responsável. O número exacto é, no entanto, «quase impossível de contabilizar», por estarem tão disseminadas, entre jardins privados e espaços públicos.

Basta um olhar atento aos jardins da zona da grande Lisboa para perceber que a situação está longe de se encontrar controlada. Na capital, na avenida Gago Coutinho, que liga o aeroporto ao Areeiro, por exemplo, vêem-se palmeiras secas, como se estivessem a morrer em vários jardins.

Mas «quando a praga se torna ‘visível a olho nu’», é tarde de mais. É que nessa altura, explica Amélia Palla – técnica que trabalha com diversos proprietários e municípios há vários anos no controlo desta doença– «já não há tratamento possível». «Aí temos de abater as árvores para impedir ou minimizar a contaminação das palmeiras mais próximas», avisa.

O problema, diz a especialista, é que «as árvores centenárias, por serem mais altas, são as primeiras a ser atacadas pelos insectos por causa da trajectória de voo». in SOL, 2 Julho 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

As Árvores e os Livros: Pascoaes

«Só os olhos das árvores vêm a esperança que passa.»

Teixeira de Pascoaes

Foto: árvore em Chiang Mai, Tailândia

As Árvores e os Livros: Hermínio Monteiro

Manuel Hermínio Monteiro - Editor e Poeta ( 1952-2001 )

"Há muitos e muitos milhares de anos, a poesia aproximou-se do Homem e tão próximos ficaram, que ela se instalou no seu coração. E começaram a ver o mundo conjuntamente estabelecendo uma inseparável relação que perdurará para sempre".

in antologia Rosa do Mundo - 2001 poemas para o futuro

Foto: Kandalama, Sri Lanka

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

VOTE na Proposta da LAJB no OP: Arborização da Rua Nova de S. Mamede

Entre 1 e 30 de Setembro decorre a fase de votação da IV edição do Orçamento Participativo. A LAJB apresentou um projecto que foi selecionado: Arborização da Rua Nova de São Mamede. Para votar terá que efectuar registo no portal: http://www.lisboaparticipa.pt/

Título: Rua Nova S. Mamede
Número: 140
Área: Espaço Público e Espaço Verde
Freguesia: S. MAMEDE
Prazo de execução: 18 meses
Custo: 400000.00
Nº de Propostas: 1
Proposta(s): (154) Arborização da Rua Nova de São Mamede

Foto: A Rua Nova de S. Mamede em 1944 pelo fotógrafo Eduardo Portugal. Arquivo Fotográfico Municipal.

Últimas visitas guiadas ao túmulo de Fernão Telles de Menezes

O Museu Nacional de História Natural e da Ciência, oferece a todos os interessados a última oportunidade de efectuarem uma visita guiada ao túmulo de Fernão Telles de Menezes (sec XVII) no local onde ele foi redescoberto emparedado. Esta é a última oportunidade de visitarem o túmulo antes da sua musealização. Mais informações sobre o túmulo podem ser encontradas aqui: http://www.canalup.tv/?menu=vp&id_video=2727#default

As visitas guiadas acontecerão dias 1 e 15 de Setembro de 2011, à 17h. O ponto de encontro é a Avenida das Palmeiras (R. da Escola Politécnica, 58). A entrada é livre não sendo necessária qualquer inscrição.