O incêndio que atingiu, na semana passada, um edifício devoluto, contíguo ao Jardim Botânico, em Lisboa, foi um sério aviso. O alerta é da Liga dos Amigos do local, presidida por Manuela Correia.«A Liga e a Plataforma em Defesa dos Amigos do Jardim Botânico irá fazer tudo, dentro daquilo que são as instituições democráticas nacionais, para que o Plano Pormenor do Parque Mayer (PPPM), no caso de ser aprovado, seja revisto e conceptualmente diferente. Não podem ser coisas pontuais. É um conceito, é um plano integrado e de salvaguarda do Jardim Botânico», afirmou a Presidente e porta-voz da Liga, Manuela Correia.
Importa frisar que o PPPM vai ser apresentado a votação ainda esta tarde, numa sessão ordinária da Associação de Moradores de Lisboa.A escolha do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa pelo Observatório do Fundo Mundial dos Monumentos é, na opinião de Manuela Correia, um motivo de grande orgulho e esperança para a sociedade e para o País:
«Com esta nomeação há uma nova esperança para o Jardim Botânico. A Universidade de Lisboa tem agora a oportunidade de se aliar a um conjunto de organizações que são detentoras do saber técnico científico para fazer uma candidatura para a recuperação do jardim.»
Das mais de 500 candidaturas, o Jardim Botânico de Lisboa foi um dos 67 locais escolhidos a serem preservados pelo Observatório do Fundo Mundial dos Monumentos. Segundo incêndio da história do Jardim Botânico
O incêndio da passada quarta-feira, dia 5, foi o segundo que atingiu as instalações do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa. O primeiro, de maiores proporções, ocorreu em 1978 e destruiu as bibliotecas e o Museu de História Natural. Decorria, na altura, o mandato presidencial do General Ramalho Eanes. in A BOLA, 11 de Outubro de 2011
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