Um ano depois e mais de 2300 quilómetros percorridos de bicicleta, um engenheiro de 35 anos deu como provada a teoria de que a capital é viável para o uso das duas rodas. Ontem, encerrou a sua 'aventura' na Praça do Comércio.
Na Praça do Comércio, o mesmo local onde iniciou o projecto "100 dias de bicicleta em Lisboa" - o trabalho de campo para uma tese de mestrado, já entregue e que deverá ser defendida este mês - Paulo Guerra dos Santos pegou na sua bicicleta e subiu até ao Saldanha, descendo de novo, num dos vários percursos que estudou ao longo deste ano e que diz, "provam ser perfeitamente viável andar de bicicleta em Lisboa".
Na Praça do Comércio, o mesmo local onde iniciou o projecto "100 dias de bicicleta em Lisboa" - o trabalho de campo para uma tese de mestrado, já entregue e que deverá ser defendida este mês - Paulo Guerra dos Santos pegou na sua bicicleta e subiu até ao Saldanha, descendo de novo, num dos vários percursos que estudou ao longo deste ano e que diz, "provam ser perfeitamente viável andar de bicicleta em Lisboa".
O projecto tinha dois objectivos: "Perceber porque não se anda de bicicleta em Lisboa, ao contrário do que se passa em muitas cidades europeias" e ainda "o que se tem de fazer para que as pessoas comecem a deslocarem-se mais naquele meio de transporte", contou. Um terceiro objectivo acabou por surgir já no decorrer desta "aventura", que foi "a desmistificação da bicicleta perante a opinião pública, muito com a ajuda dos órgãos de comunicação social".
Numa cidade como Lisboa, em que o automóvel marca o ritmo, "a atitude dos automobilistas face às bicicletas varia entre a tolerância e o respeito". Paulo Guerra Santos diz mesmo que "nunca aconteceu qualquer situação de perigo com carros e sim com peões". O engenheiro recordou ainda que "Lisboa está atrasada em relação a outra cidades como Aveiro, Ovar, Cascais e algumas da Margem Sul do Tejo". "A cidade precisa de um plano integrado de mobilidade, onde sejam criadas condições para que as pessoas optem por este meio saudável e não poluente de transporte", conclui.
in JN, 3 de Janeiro de 2009
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