in Lusa, 9 de Dezembro de 2008
O presidente da Câmara de Lisboa disse hoje aos deputados da Comissão de Obras Públicas, que a expansão do terminal de contentores em Alcântara só vai para a frente se garantir a libertação de espaço público, a salvaguarda de um sistema de vistas e outras condições que estão a ser negociadas com a Liscont.
O presidente da Câmara de Lisboa disse hoje aos deputados da Comissão de Obras Públicas, que a expansão do terminal de contentores em Alcântara só vai para a frente se garantir a libertação de espaço público, a salvaguarda de um sistema de vistas e outras condições que estão a ser negociadas com a Liscont.
António Costa explicou que a câmara exige determinadas garantias para dar o seu aval ao projecto. Entre as quais a de que o escoamento dos contentores não se fará por via rodoviária e a de que o "lay-out" (desenho) salvaguarda o sistema de vistas sobre o rio Tejo. A câmara reclama também a libertação de espaço público e melhoria do acesso da população ao rio no cais situado em frente à gare marítima. Outra das garantias é de que a execução do nó rodo-ferroviário é uma obra viável do ponto de vista técnico e será acompanhada de todas as medidas necessárias para minimizar os impactos ambientais."Se estas condições forem satisfeitas, damos um parecer favorável", declarou o autarca aos jornalistas, à saída da comissão parlamentar.
A Liscont, concessionária do terminal de Alcântara, já apresentou uma proposta, mas foi considerada insuficiente. "Fizemos uma contra-proposta", disse o presidente da câmara, sem querer adiantar quais os pontos que estão a ser renegociados.
Na passada sexta-feira, o PS chumbou a proposta da oposição para suspender a concessão do terminal de contentores de Alcântara. Na votação, todas as bancadas da oposição votaram a favor do primeiro projecto de resolução, do PSD, a que se juntou o deputado Manuel Alegre. Os restantes dois projectos, do BE e do PCP, já não foram votados devido à primeira votação.
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