De 28 a 31 de Agosto em Carcóvia, Polónia
Este congresso é organizado pela união das federações nacionais das hortas urbanas e jardins de recreio da Europa, o "Office International du Coin de Terre et des Jardins Familiaux", instituição sem fins lucrativos que reúne mais de 3 milhões cidadãos de quinze países europeus (Alemanha, Aústria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Finlândia, França, Holanda, Luxemburgo, Noruega, Polónia, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suiça).
Durante os três dias de trabalho irão ser tratados temas como a função e o significado das federações nacionais para o futuro das hortas urbanas e a adaptação das funções da agricultura urbana às novas necessidades da sociedade do ponto de vista da saúde.
As hortas urbanas desempenham um papel muito importante na conservação do ambiente nas cidades pois constituem um palco priviligiado para uma relação harmoniosa entre o Homem e a Natureza. Em muitos casos são incentivadas pelas próprias autarquias como forma de promover o Desenvolvimento Sustentável.
Podendo assumir uma vertente comunitária, de lazer, ou mesmo de suporte ao rendimento familiar, a agricultura urbana difere em vários aspectos da tradicional/rural. Estas hortas são criadas em pequenas áreas, dentro dos centros urbanos ou nos seus arredores, predominando a diversidade de cultivos. A produção destina-se ao consumo próprio ou à venda em pequena escala, funcionando muitas vezes como uma ocupação dos tempos livres.
Podendo assumir uma vertente comunitária, de lazer, ou mesmo de suporte ao rendimento familiar, a agricultura urbana difere em vários aspectos da tradicional/rural. Estas hortas são criadas em pequenas áreas, dentro dos centros urbanos ou nos seus arredores, predominando a diversidade de cultivos. A produção destina-se ao consumo próprio ou à venda em pequena escala, funcionando muitas vezes como uma ocupação dos tempos livres.
O fenómeno das hortas urbanas surgiu nas nações do norte da Europa durante a segunda metade do século XIX. Na Alemanha, um dos países pioneiros, existem hortas urbanas desde 1864, ano em que se criou a primeira associação (Schreberverein) em Leipzig. Na Dinamarca, o país europeu com a maior percentagem de hortas urbanas, esta tradição remonta mesmo ao século XVIII existindo actualmente 409 associações de agricultores e jardineiros urbanos.
Em Portugal as hortas urbanas ainda são relativamente raras. Só nos últimos anos é que os cidadãos e as autarquias despertaram para este universo. Revelador do atraso do nosso país é o facto da capital ainda não disponibilizar hortas urbanas aos seus munícipes. O mesmo se passa com todos os concelhos da área metropolitana. Em comparação, a região do grande Porto tem hortas urbanas, em pleno funcionamento, desde 2003. O projecto "Horta à Porta - hortas biológicas da região do Porto" disponibiliza talhões de 25 m2 a particulares interessados em praticar a agricultura biológica e a compostagem.
Após um século de atraso em relação ao norte da Europa, encontra-se finalmente em estudo a criação de hortas urbanas na região da grande Lisboa (na capital, em Cascais e Seixal). O objectivo é melhorar a qualidade de vida através da criação de espaços verdes dinâmicos, que promovem o contacto da população com a Natureza e que funcionem como ferramenta de sensibilização ambiental.
Office International du Coin de Terre et des Jardins Familiaux
Rue de Bragance
L-1255 Luxembourg
http://www.jardins-familiaux.org/
FOTO: allotment garden (horta urbana) pedagógica instalada em St. James Park, Londres (2007).
Rue de Bragance
L-1255 Luxembourg
http://www.jardins-familiaux.org/
FOTO: allotment garden (horta urbana) pedagógica instalada em St. James Park, Londres (2007).
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