Nesta exposição introduz-se o “Espírito do Lugar” e apresentam-se as quatro instituições que nos precederam, todas ligadas à educação, à ciência e à cultura.
Onde estamos hoje, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência continuamos a missão de quatro séculos ininterruptamente dedicados a despertar o gosto pelo conhecimento, a ciência e a aprendizagem.
Nos diferentes núcleos expositivos - o fundador, o noviciado da Cotovia, o Colégio dos Nobres, a Escola Politécnica, a Faculdade de Ciências, a actualidade do Museu e o seu futuro são representados nas suas transversalidades, interdisciplinaridades, transdisciplinaridades, pessoas, colecções e aspirações.
O túmulo monumental e um filme da sua recuperação iniciam a narrativa, seguida de documentos e representações antigas de Lisboa e do lugar da Kutubia.
Do tempo dos Jesuítas mostram-se missais, alfaias religiosas, relíquias, quadros, livros e imagens de surpreedente verdade anatómica. Da Escola Politécnica e Faculdade de Ciências expõem-se documentos, mobiliário, instrumentos e imagens.
No percurso expositivo, o visitante é remetido para os diferentes espaços do museu pela representação do seu rico espólio de espécimes, modelos didácticos, instrumentos, ilustrações, onde a botânica, entre outros objectos, exibe um caule de Welwitschia mirabilis de invulgares dimensões.
Na última sala que evoca ainda algumas vicissitudes como a expulsão de professores e investigadores em 1947, o incêndio de 1978, mas também a solidariedade mundial que se manifestou e algumas associações científicas que neste espaço se sediaram, o epílogo é dado por uma frase do Reitor inspiradora para o futuro do museu. (texto compliado por Alexandra Escudeiro)
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