quinta-feira, 9 de julho de 2009

O exemplo do PARQUE DE SERRALVES - I

Serralves é uma referência singular no património da paisagem em Portugal, sintetizando e simbolizando uma aprendizagem e um conhecimento das condições de transformação do território, no espaço e no tempo, num contexto cultural: Portugal e os séculos XIX e XX. O Parque de Serralves, aberto ao público em 1987, após trabalhos de preparação e de recuperação, foi objecto de um Projecto de Recuperação e Valorização, iniciado em 2001 e concluído em 2006, que constitui um contributo significativo para a educação e sensibilização da sociedade para a salvaguarda do património de paisagem, bem como para a necessidade de conciliar o espaço patrimonial com as manifestações e os processos culturais determinados pela sociedade contemporânea, sem hipotecar a sua integridade e permanência. Merecem especial referência os dois prémios já atribuídos ao Parque de Serralves: o prémio da inovação no domínio da educação ambiental da Associação Portuguesa de Museologia – APOM (1996) e o "Henry Ford Prize for the Preservation of the Environment" (1997).

HISTÓRIA

A origem do Parque de Serralves remonta a 1923 quando Carlos Alberto Cabral, 2º Conde de Vizela, herda a Quinta do Lordelo, propriedade de veraneio da família à Rua de Serralves (então nos arredores do Porto), e a sua história divide-se em momentos específicos: os traços do jardim de finais do século XIX da Quinta do Lordelo e a Quinta do Mata-Sete, o jardim de Jacques Gréber para a Casa de Serralves, e a paisagem do Museu de Arte Contemporânea.

Nota: texto retirado de http://www.serralves.pt/

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