terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
Berlin's airport to be turned into a park
Berlin's government will spend 61 million euros (£51 million) converting the airport, which was closed last month, into a garden in central Berlin which, at about one square mile, will be just under the size of New York's Central Park.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Jardim Botânico no guia Le Cool - Lisbon
Publicado este ano em Barcelona, pela Le Cool Publishing SL, este guia alternativo pretende revelar uma Lisboa que a maioria dos turistas nunca vê. De capa dura verde-alface, o pequeno mas gordinho tomo (264 páginas) desvenda alguns dos lugares onde os lisboetas passam o seu tempo, desde as pastelarias aos restaurantes, lojas e espaços verdes.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
AS ÁRVORES e os LIVROS: F. García Lorca
Mas quem virá? E por onde?...
EXPOSIÇÃO: «Saúde e Medicina em Portugal e no Brasil: 200 anos»
A data prevista para o encerramento era no próximo dia 4 de Janeiro de 2009 mas por decisão do MCUL e do Alto Comissariado da Saúde essa data foi prolongada para permitir que a exposição seja visitada por mais pessoas.
A exposição evoca marcos da evolução da saúde e da medicina em Portugal e no Brasil, no período entre 1808 e 2008. Em quatro módulos, são abordados temas relacionados com as práticas empíricas de curar utilizadas nos últimos anos do Brasil colonial, com os progressos da saúde pública verificados a partir do século XIX e com as conquistas da medicina contemporânea.
Destaca figuras históricas ligadas à Saúde e Medicina em Portugal e no Brasil do séc. XIX, como Ricardo Jorge, Oswaldo Cruz, Câmara Pestana e Carlos Chagas, bem como a formação médica no Brasil, impulsionada pela chegada da corte portuguesa e o desenvolvimento da Saúde Pública nos dois países.
Podem ainda ver-se peças de património oriundas de instituições portuguesas e brasileiras, tais como a réplica da nau Príncipe Real que levou D. João VI para o Brasil, uma botica do século XVIII que pertenceu ao primeiro Governador de S. Paulo, o quadro “S. Cosme e S. Damião junto ao enfermo”, desenhos do início do século XIX de aldeias índias do Brasil e ainda ex-votos, balangandãs e gravuras de história natural, bem como livros antigos e peças do Museu de Medicina, do Museu de Farmácia e do Museu de Ciência da Universidade de Lisboa.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
CORTIÇA: «um quarto da cortiça deste ano está por vender»
Cortiça perdeu classe média
Universidades cortam verbas para professores e instalações
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Curso de Guias do Jardim Botânico 2008
Esta data comemora a ordem para publicação da Flora Lusitanica de Félix Avellar Brotero.
"5 de Dezembro: o ministro D. Rodrigo de Sousa Coutinho escreve a Brotero, com instruções do Príncipe Regente para que sejam publicados, no todo ou em parte, os seus trabalhos sobre as plantas do Reino e que não deixe roubar por estrangeiros à Nação esta grande glória."
A cerimónia contou com a presença da directora do Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural e da presidente da direcção da Liga dos Amigos do Jardim Botânico.
Diplomados:
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
«Contra a Alienação do Património Cultural»
EXPOSIÇÃO «OLHARES»: Bruno Nordlund
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
EM FLORAÇÃO: Datura candida
domingo, 14 de dezembro de 2008
O caderno dos Amigos do Jardim Botânico!
Nas próximas 2ªs. feiras dias 15 e 22 de Dezembro poderá dirigir-se à sede da LAJB, onde teremos muito gosto em recebê-lo(a), e fazer a respectiva aquisição. Também é possível enviar à cobrança. Escreva para amigosdobotanico@gmail.com
sábado, 13 de dezembro de 2008
Portugal entre os seis piores gestores da água
A pegada da água foi um índice novo introduzido neste relatório e que alerta para a forma insustentável como se consome água. Os países mediterrâneos são os que ocupam os primeiros lugares da tabela e aqueles em que os problemas de escassez se colocarão com maior gravidade.
Na origem do consumo desmesurado de água pelos portugueses está a agricultura de regadio, altamente utilizadora de água, e a degradação das infra-estruturas de rega que permitem grandes perdas, considera Luís Silva, da WWF Portugal. Por isso, é urgente alterar os padrões de consumo agrícola, ainda mais tendo em conta que a falta de água será agravada, no futuro, pelas alterações climáticas.
Outro resultado interessante desta análise é a contabilização, para a pegada nacional de cada país, da quantidade de água consumida na produção de produtos importados. Ou seja, contabiliza-se a água consumida internamente mas também a gasta nos países de origem dos quais importamos produtos. Em Portugal este consumo reparte-se em 50% para cada tipo.
O relatório da pegada da água mostra ainda que 50% países estão a enfrentar uma situação de stress hídrico moderado ou elevado e que o número de pessoas afectadas pela escassez tenderá a aumentar devido às mudanças climáticas. in DN, 29-10-2008
Portugal: 40% dos nossos recursos naturais estão na floresta
Luís Silva, da WWF Portugal, refere o problema do nemátodo, doença que afecta grande parte do pinhal nacional e condiciona a sustentabilidade da indústria de produção de papel. «Além disso, continuamos sem uma solução para a gestão do minifúndio», sublinha ainda o técnico português, referindo-se ao retalho em que se encontra a propriedade florestal. «Temos de alterar os modelos de gestão associados à nossa floresta». in DN, 29-10-2008
Mundo está à beira de um colapso ecológico
AGRADECIMENTO: Isabel Silva - SEP
A Senhora D. Isabel Silva terminou, no passado dia 3 de Dezembo, a sua colaboração com o Serviço de Extensão Pedagógica do Jardim Botânico (SEP), onde desempenhou as funções de atendimento e marcações, tanto telefónicas, como por fax e correio electrónico - com o público e os colaboradores do SEP. Também aplicou os seus conhecimentos de informática para fazer as grelhas de marcações, as estatísticas e os quadros dos relatórios de actividades, os impressos utilizados nas actividades e todo um trabalho de secretariado do SEP. Na hora da despedida, agradecemos esta enorme ajuda que foi a sua estadia no Jardim Botânico e desejar as maiores felicidades.
AGRADECIMENTO: Carlos Costa - Herbário
O Jardim Botânico agradece o empenho e profissionalismo que pôs em todas as actividades em que esteve envolvido. A sua inestimável ajuda estendeu-se a todas as actividades que têm lugar num herbário desde o tirar o pó a caixas de material até à montagem, etiquetagem e arrumação de largas centenas de exemplares de herbário.
Muito Obrigada!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
A DIFFERENT SHADE OF GREEN
The Arnold Arboretum, one of Frederick Law Olmsted’s better preserved landscapes, could easily be described as a 265-acre research facility. Run jointly by Harvard University and the city of Boston, the landmark is where specialists can find detailed taxonomic organisation and labelling, a herbarium and archives stretching back well into the 1800s. Scientists use it to conduct important studies...and to observe pathogens and insects, including the wooly adeligid, which has destroyed much of the local hemlock collection.
But the arboretum also attracts average visitors. In winter, snow highlights the carefully orchestrated naturalism and draws a steady stream of urban skiiers and sledders. And then there is the Leventritt Garden, a recent addition set on a 4-acre parcel adjacent to Olmstead’s landscape . With linear gravel paths, stone walls and New England vernacular-modernist pavilion, this new space showcases shrubs and vines suitable for residential landscaping and it won the American Society of Landscape Architects 2007 General Design Award of Excellence,
“The garden has an educational component that’s just not possible in the rest of the arboretum,” says Peter Del Tredici, a senior research scientist and lecturer in the landscape programme at the Harvard Graduate School of Design, who worked on the climate change study. “It’s more accessible to the general public.”
The design process behind Olmsted’s archetypal landscapes, for example, can be difficult for non-specialists to discern. “They look like they’ve been there for ever. His reinterpretation of 18th-century English gardens have morphed into spaces that are now so stately and gorgeous,” she says. “It can be difficult teasing out that they are completely constructed.”
Although landscaping clients have fairly conservative taste, designers can introduce them to progressive environmental and aesthetic ideas through the arboretums and botanical gardens that have added contemporary designs, demonstration plots and classes.
Kearsley praises these institutions for leading by example. “I come from a long line of gardeners and there’s a strong sense that you’re passing plants to the next generation,” she says. “Few residential projects are expected to last as long as 25 years. If you can afford to have a 40ft tree brought in, you don’t have to have this kind of respect for time. And people don’t stay in their houses that long. There’s not the same sense of stewardship.”
in Financial Times, 29 de Novembro de 2008, por Ted Smalley Bowen
FOTO: Arboreto do Jardim Botânico continua em grande parte adormecido para o papel que pode desempenhar na sociedade portuguesa.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Lisboa: câmara exige garantias para dar aval à expansão do terminal de contentores
O presidente da Câmara de Lisboa disse hoje aos deputados da Comissão de Obras Públicas, que a expansão do terminal de contentores em Alcântara só vai para a frente se garantir a libertação de espaço público, a salvaguarda de um sistema de vistas e outras condições que estão a ser negociadas com a Liscont.
AS ÁRVORES E A CIDADE: desaparecimento da Erythrina do Palácio Braamcamp
domingo, 7 de dezembro de 2008
Costa garante que "malapata" do Parque Mayer chegou ao fim
Projecto do arquitecto Manuel Aires Mateus propõe a criação de um espaço contínuo com várias manifestações culturais
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa congratulou-se ontem, dia em que foi assinado o contrato para a reabilitação do teatro Capitólio e apresentado o projecto vencedor do concurso para o Parque Mayer, com aquilo que considerou ser o fim de "uma malapata que se arrastava há anos na cidade". António Costa sublinhou que o projecto "tem princípio, meio e fim e financiamento assegurado" e distanciou-se dos seus antecessores, que acusou de promoverem "ideias megalómanas que precisavam de meios impossíveis".
"Fizemos isto como deve ser feito, mas num mandato curto de dois anos era muita a tentação de nos metermos em atalhos", afirmou António Costa, louvando o facto de "menos de três meses" após o início do seu mandato terem sido lançados os concursos para a elaboração do Plano de Pormenor do Parque Mayer e para a requalificação do teatro Capitólio. O presidente da autarquia lembrou ainda que já na campanha para as eleições autárquicas de 1989, que opôs Jorge Sampaio a Marcelo Rebelo de Sousa, "um dos grandes temas foi a reabilitação do Parque Mayer".
sábado, 6 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
LISBOA 1758: O PLANO DA BAIXA HOJE
Local: Praça do Comércio - Páteo da Galé
Horário: todos os dias - 11hoo-19hoo
Entrada Gratuita aos Domingos
Visitas Guiadas: quinta-feira - 11h00 e 14hoo
Marcações: 21 798 89 96 / 21 798 85 26
NOTA: Esta boa exposição, inaugurada a 19 de Junho, foi prolongada até 28 de Dezembro.
FOTO: Um dos destaques da exposição é a interessante Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755, executada por Ticiano Violante com orientação científica de Gustavo de Matos Sequeira. Podemos ver nesta imagem a antiga Quinta do Monte Olivete onde nos finais do século XVII os Jesuítas ergueram a Casa do Noviciado da Cotovia (edifício ao centro) segundo risco do arquitecto Baltazar Álvares. Na antiga cerca do noviciado está actualmente o Jardim Botânico.
Com a expulsão dos Jesuítas, em 1759, o noviciado é transformado em Colégio dos Nobres pelo Marquês de Pombal. São executadas obras de reconstrução e adaptação, pelo arquitecto Carlos Mardel, em consequência dos danos provocados pelo Terramoto de 1755.
Com a instituição do regime liberal, o Colégio foi extinto, criando-se, em 1837, a Escola Politéctnica. Por sua vez, este complexo arquitectónico foi devastado por um incêndio de grandes proporções que deflagrou em 1843. O actual edifício da Escola Politécnica, de inspiração Neoclássica, foi erguido segundo projectos de vários arquitectos como Silva e Costa, Monteiro e, por fim, Pézerat. As obras só estariam prontas por volta do ano de 1878.
Esta maqueta pertence ao Museu da Cidade (Inv. MC.MAQ.5)
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
CML: Reabilitação do Capitólio e Plano para o Parque Mayer e Jardim Botânico
O Nosso Bairro: Avenida da Liberdade, 29-41
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Plantação de árvores em Monchique - II
Plantação de árvores (sessão extraordinária)
A plantação de árvores (pinheiros mansos e alfarrobeiras) têm avançado no Covão d'Águia, Monchique, graças à participação de voluntários. No entanto, a Fundação Kangyur Rinpoche necessita de realizar uma sessão extraordinária que decorrerá nos dias 6, 7 e 8 de Dezembro. Apelamos mais uma vez à participação. Os interessados devem contactar Dulce Alcobia através do Telemóvel 968059244 (até 6ª feira) ou do e-mail: dulcealcobia@gmail.com (até 5ª feira).
Programa:
- Abertura de covas 40 x 40
- Plantação das árvores
- Controle de acácias
- Limpeza de um tanque de rega
Deslocações: De modo a que as deslocações de carro sejam do ponto de vista económico e ecológico o mais bem sucedidas, pede-se a quem tenha lugares no carro ou precise de boleia o diga de modo a gerirmos da melhor forma, a logística dos transportes.
Alojamento: Existe a possibilidade de ficar no "Abrigo da Montanha"(na estrada da Foia); o custo do quarto para duas pessoas é de 15 euros/pessoa (sem pequeno almoço) e com pequeno almoço são mais 5 euros. Existe ainda a possibilidade de ficar na "Bica Boa" e em Karuna.
Recomendações: É aconselhável levar roupas velhas, galochas e umas boas luvas de jardinagem para proteger as mãos; podem trazer tesouras de poda ou outros equipamentos que julguem adequados para este conjunto de actividades.
Fundação Kangyur Rinpoche
Av. Infante Santo, nº 366 R/c Esq.
1350-182 Lisboa
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
AVENIDA DA LIBERDADE: «É altura de decidir o que queremos fazer da Avenida»
Em breve, os munícipes lisboetas vão ser chamados a pronunciar-se: que futuro querem para a Avenida da Liberdade. Com a discussão pública prestes a começar, o arquitecto convidado pela Câmara de Lisboa para apontar o caminho, Manuel Fernandes de Sá, optou por uma solução salomónica: menos trânsito, mas sem exageros e continuação da predominância de escritórios. Depois, diz o arquitecto portuense, é preciso dar tempo ao tempo para que o local onde dantes todos iam para ver e ser vistos - o Passeio Público - se encha outra vez de vida. Para que se torne outra vez um local de passeio, e não apenas de passagem. Há quem pense que as medidas preconizadas por Fernandes de Sá não chegam para resgatar à sua triste sina a principal artéria da cidade, campeã europeia da poluição, mas ao mesmo tempo uma das avenidas mais caras da Europa. Isso mesmo disse a arquitecta Helena Roseta, vereadora do movimento cívico Cidadãos por Lisboa, na passada quarta-feira, dia em que Fernandes de Sá apresentou o seu projecto na reunião de câmara. "Denoto algum conservadorismo na proposta", observou. "A Avenida tem todas as condições para nos deslocarmos em transporte público ou a pé. Em contrapartida, o que lá existe é um exagero de transporte privado, e Manuel Fernandes de Sá não propõe a inversão disto".
Sem carros à superfície
Retirar o estacionamento da superfície e reduzir a largura das faixas rodoviárias laterais para cerca de metade, aproveitando esse espaço para alargar os passeios, são as facetas mais visíveis do Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zonas Envolventes, também conhecido pela pouco amigável sigla PUALZE. Também membro do movimento de Helena Roseta, António Elói defende que as faixas de rodagem laterais deviam pura e simplesmente desaparecer, em vez de ficarem com trânsito condicionado. A miragem de uma Avenida cheia de esplanadas de cima a baixo, com o trânsito a correr apenas no meio, seduz muita gente. Peremptório, Fernandes de Sá desfaz as ilusões: "Não é possível suprimir as faixas de rodagem laterais. Senão, como é que se chegava às casas e garagens?". E em que consiste o condicionamento ao trânsito proposto pelo arquitecto? "Não é um condicionamento muito condicionado", admite. "A ideia é que o espaço seja partilhado por peões e automóveis e circular a uma velocidade reduzida". Uma ideia que, de resto, pode vir a ser transformada depois do período de discussão pública a que o PUALZE será em breve submetido. "Questões como a da largura dos passeios devem ficar em aberto até à elaboração do projecto de execução", advoga o vereador do Urbanismo, o arquitecto Manuel Salgado. Que lança uma hipótese radical, já posta de lado pelo estudo de Fernandes de Sá pelo menos para os próximos tempos: "E porque não tirar o trânsito do meio da Avenida e ficar com ele apenas nas laterais?".
Tal como estavam formuladas, as regras do PUALZE que balizavam a subida de altura dos edifícios da Avenida prestavam-se a interpretações equívocas que podiam ter efeitos incontroláveis. Quem deu por isso foi a vereadora do PSD Margarida Saavedra, que exigiu a reformulação do texto. "Era uma incorrecção do texto, a vereadora tinha razão. Já está resolvido", diz Fernandes de Sá, que invoca o desconhecimento por si e pela sua equipa do quadro jurídico em vigor na capital. A autorização para construir no interior dos quarteirões, ligando dois edifícios com frentes para duas ruas diferentes através de um terceiro construído entre eles, é outro aspecto considerado gravoso pela autarca.
O plano de Fernandes de Sá - Menos carros, menos poluição, mais habitantes
Prioridade ao terciário
Estacionamento subterrâneo
Reduzir poluição
A poluição atmosférica ultrapassa os valores legalmente permitidos, enquanto a sonora inviabiliza, também por causa dos limites legais, a criação de novos edifícios de habitação na Avenida. "A situação não é pior devido à acção das chamadas brisas da Avenida, que dissipam a poluição resultante destes factores, sendo as poeiras retidas pela folhagem das árvores", descreve o PUALZE. Para mudar este estado de coisas a Câmara de Lisboa foi obrigada a assumir compromissos com a administração central. A alteração dos pavimentos, mas sobretudo a redução do volume de tráfego são as medidas que estão em cima da mesa. Fernandes de Sá quer, a título experimental, tirar os carros de parte da Rosa Araújo e do Largo da Anunciada - garantindo no entanto, neste último caso, a "manutenção condicionada do seu atravessamento automóvel".
Investimento público
Contas feitas por baixo, o PUALZE, pensado para dez anos, obrigará a um investimento público da ordem dos 57 milhões de euros, 40% dos quais dirigidos para a criação de estacionamento. A autarquia poderá recuperar parte das verbas com as taxas e impostos sobre a nova construção que se prepara para autorizar naquela que é uma das zonas mais nobres. Helena Roseta quis saber quanto valerão estas mais-valias imobiliárias, mas ninguém lhe soube responder.