sábado, 31 de maio de 2014

«Perfurações no Príncipe Real são para parque de estacionamento»

As sondagens que decorrem no Jardim do Príncipe Real, em Lisboa, estão a cargo da Empark, que pretende ali criar um parque de estacionamento. A autorização foi dada por três vereadores da Câmara de Lisboa. A empresa promete 90 lugares só para moradores e a preservação do histórico jardim.
"Os trabalhos que neste momento estão em curso no local são as sondagens com vista ao estudo e monitorização hidro-geológica do terreno", revelou, ao JN, Paulo Nabais, diretor-geral da Empark, após a notícia sobre a perfuração das laterais daquele espaço.  Segundo Nabais, este estudo conta com a aprovação e acompanhamento da Direção-Geral do Património Cultural. Há também um "acompanhamento permanente dos técnicos da Câmara", a quem a empresa "pagou as respetivas taxas municipais para efetuar as sondagens".  Além da empresa Geocontrole, cujos trabalhos deram origem à notícia do JN, a Empark conta com a colaboração um reconhecido especialista em geologia e o acompanhamento permanente de um arqueólogo.  "A Empark já fez milhares de estudos para a construção deste parque, incluindo o levantamento pormenorizado do aqueduto nesta zona que nenhuma entidade tinha feito até ao momento", realçou Nabais, frisando a enorme experiência da empresa em Lisboa nesta área e dos 27 parques de estacionamento que detém.  
Aprovação de Salgado, Sá Fernandes e Nunes da Silva

in Jornal de Notícias 30 Maio 2014

Nota: a LAJB estará solidária com outras associações e movimentos cívicos na defesa deste emblemático espaço verde da nossa cidade - NÃO ao estacionamento em caves no Principe Real!

sexta-feira, 30 de maio de 2014

3 Junho: Homenagem a ALEXANDRA ESCUDEIRO

















Estimada/o associada/o  

A Direcção da Liga dos Amigos do Jardim Botânico tem a honra de informar que se realizará a cerimónia de homenagem a Alexandra Escudeiro, no dia do seu aniversário, dia 3 de Junho de 2014, 17h30m, com visita guiada e plantação de 2 plantas no Jardim Botânico (no "Jardim do México") gentilmente cedidas pela Sra. Mendia, nossa associada.  A bióloga Alexandra Escudeiro, funcionária do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, foi sócia fundadora da LAJB e presidente da direcção da mesma.          
Saudações Botânicas,                                                          
A DIRECÇÃO DA LAJB

Foto: Alexandra Escudeiro no Jardim Botânicoc om um grupo de amigos da LAJB no dia 30 Maio 2012

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Visita da LAJB ao Palácio Vilalva a 25 Maio



Visita ao belo Palácio Vilalva em Lisboa, no passado dia 25 de Maio, que foi guiada pelo Coronel Geraldo (Director do Jornal do Exército) a quem agradecemos a disponibilidade e cuidado com que nos recebeu. As fotos são da autoria da nossa associada Cristina Girão.

sábado, 24 de maio de 2014

LAJB planta 2 árvores na Embaixada de Itália - II

 ...as crianças do Jardim Infantil da Freguesia de Arroios regando a Prunus lusitanica (Azereiro)





 ...plantando o cipreste, com a ajuda do Exmo. Sr. Embaixador
Embaixada de Itália em Lisboa no dia 15 de Maio de 2014: Plantação de um Azereiro e de um Cipreste no jardim da Embaixada de Itália, antigo Palácio Pombeiro.

LAJB planta 2 árvores na Embaixada de Itália - I







Embaixada de Itália em Lisboa no dia 15 de Maio de 2014: Plantação de um Azereiro (Prunus lusitanica) e de um Cipreste no jardim da Embaixada de Itália, antigo Palácio Pombeiro. Este evento contou com a participação de crianças do Jardim Infantil de Arroios. Esteve ainda presente a Sra. Joana Clemente da Junta de Freguesia de Arroios e o Sr. João Pinto Soares em representação da Associação Lisboa Verde.

domingo, 18 de maio de 2014

Visita Guiada ao Palácio Vilalva em Lisboa

Visita Guiada ao Palácio Vilalva em Lisboa    
DATA:  25 de Maio - 11H 
LOCAL: Largo de São Sebastião da Pedreira, Lisboa 
GUIA DA VISITA: Coronel Geraldo (Director do Jornal do Exército) 
ORGANIZAÇÃO: Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB) 
INSCRIÇÃO: Visita limitada a 30 participantes. É necessário inscrição prévia para amigosdobotanico@gmail.com ou TM: 935 587 982.  

O Palácio Vilalva, também conhecido como Palácio José Maria Eugénio ou Palácio de São Sebastião da Pedreira, foi a antiga residência da Família Eugénio de Almeida.  

As origens do actual edifício remontam ao ano de 1730 quando o seu primeiro proprietário, o arquitecto francês Fernand Larre (Provedor dos Armazéns de D. João V), decidiu levantar neste local a sua residência. Este palácio, com vasta área arborizada anexa - a Quinta da Provedoura - passou depois para os herdeiros de Larre que o beneficiaram interiormente recorrendo ao famoso estucador milanês Giovanni Grossi e a outros artistas italianos como Félix Salla, Biel e Gomassa.   

Em 1859 a propriedade passou para o grande capitalista José Maria Eugénio de Almeida (1811-1872), um dos sócios do «Real contrato do tabaco, sabão e pólvora», que logo iniciou a sua reedificação e ampliação, conforme hoje o vemos. O projecto foi da autoria do arquitecto francês Jean Colson. Os relevos escultóricos da fachada são do escultor francês Anatole Calmels (no tímpano do frontão uma composição representa as Artes e as Ciências numa alegoria "Estímulo para o Estudo"). O desenho e execução do parquet foi entregue ao famoso belga Joseph Godefroy e as serralharias artísticas vieram da oficina Parisiense de Alexandre Bertrand. Notável também é a grande Bibiloteca com estantes esculpidas em carvalho maciço. José Maria Eugénio teve um envolvimento muito activo em todas as fases do projecto, escrevendo cartas aos fornecedores e artistas estrangeiros. De facto, este palácio contém um conjunto notável de interiores oitocentistas, seguindo o gosto de Paris e Bruxelas:   

No contexto da sociedade portuguesa do século XIX, a relevância e o estatuto alcançados pelos membros da elite social eram acompanhados por um trem de vida com sublinhados de conforto e de distinção que se manifestavam na exuberância dos palácios, nos rituais de sociabilidade, na elegância do vestir e, claro está, no requinte decorativo dos espaços de residência. Adquirido em 1859, o Palácio de São Sebastião da Pedreira foi a residência principal da família Eugénio de Almeida em Lisboa. A ornamentação dos interiores constituiu também um instrumento de afirmação do estatuto social dos seus promotores, agora pela via da estética e da arte, au goût de Paris e Bruxelas. (Isabel Mendonça, FCSH-UNL)  

O parque fronteiro aos jardins do palácio - Parque de Santa Gertrudes - estendia-se então até à actual Avenida de Berna num total de 86000 m2 e era inteiramente rodeado de muro ameado. O parque, com projecto inicial de 1864 do arquitecto português Valentim Correia, teve a sua plantação iniciada em 1866 sob a direcção do jardineiro suiço Jacob Weifs. Em 1866 é entregue ao arquitecto italiano Giuseppe Cinatti o projecto da construção de luxuosas cocheiras e cavalariças num estilo que sugeria um castelo inglês (separadas do palácio pela Avenida Duque de Ávila). Em 1920 estas cocheiras seriam transformadas em habitação pelo Arquitecto Raul Lino, servindo de residência particular dos herdeiros até aos dias de hoje. No Parque de Santa Gertrudes esteve instalado o Jardim Zoológico de Lisboa entre 1890 a 1909.   

Nos princípios de 1946 o Estado adquiriu o palácio ao bisneto Vasco Maria Eugénio de Almeida, 2º Conde de Vilalva, realizando-se durante os dois anos seguintes obras de beneficiação e de adaptação à nova função. Estes trabalhos foram dirigidos pelo arquitecto António Quirina e os engenheiros João de Deus Pimentel e Filipe Ribeiro. A 28 de Agosto de 1948 o edifício foi oficialmente inaugurado como Quartel-General do Governo Militar de Lisboa, no qual permaneceu até à sua extinção a 15 Julho de 2006. Desde 2007 o Palácio Vilalva alberga o Centro de Finanças Geral (CFG), a Inspecção Geral do Exército (IGE), o Conselho Superior de Disciplina do Exército (CSDE) e o Jornal do Exército (JE).

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Tratamentos preventivos e curativos na colecção de palmeiras do Jardim Botânico

Imagem do Arboreto com a grua de apoio aos trabalhos de limpeza integrados nos tratamentos preventivos e curativos na colecção de palmeiras do Jardim Botânico. A LAJB está a patrocinar esta nova fase de tratamentos para tentarmos controlar a presença do esacravelho vermelho dentro do jardim. 

Praga do Escaravelho já terá destruído 6 palmeiras do Jardim Botânico


Imagens de duas palmeiras do nosso Jardim Botânico que morreram vítimas da praga do "escaravelho vermelho". Infelizmente há já mais viítimas mortais, num total que poderá chegar à meia dúzia. Decorrem desde a semana passada tratamentos preventivos e curativos na colecção de palmeiras do jardim. A LAJB está a patrocinar também esta nova fase de tratamentos. 

O que é a praga do "escaravelho-das-palmeiras"?

O insecto causador é o Rhynchophorus ferrugineus, vernáculo "escaravelho-das-palmeiras", um escaravelho do grupo dos curculionídeos (gorgulhos), originário da Ásia oriental e Polinésia, tendo-se expandindo para outras regiões ocidentais, Norte de África e mais recentemente também para o sul da Europa. É um insecto de grandes dimensões em adulto, 2-5cm, e também na forma larvar. Foi sinalizado no Algarve na segunda metade da década de 2000 onde já provocou avultadas perdas e prejuízos em espaços públicos e privados. Em 2010 foi sinalizado na cidade de Lisboa. Actualmente está a devastar palmeiras em todo o país. 

Esta praga está presente no Jardim Botânico desde pelo menos 2011 e em finais de 2012 foram identificadas 5 palmeiras da espécie Phoenix canariensis Chabaud seriamente afectadas. Actualmente já há vítimas mortais num total que poderá chegar aos 6 exemplares todos no Arboreto e "Jardim do México". 

As bem conhecidas "Palmeiras das Canárias", tão características da paisagem urbana de Lisboa, são particularmente vulneráveis ao escaravelho.

domingo, 11 de maio de 2014

Vamos plantar 2 Árvores na EMBAIXADA DE ITÁLIA - Palácio dos Condes de Pombeiro

CERIMÓNIA DE PLANTAÇÃO DE ÁRVORES NO JARDIM DA EMBAIXADA DE ITÁLIA - Palácio dos Condes de Pombeiro

15 DE MAIO DE 2014 - ÀS 11H

Na sequência da visita da LAJB à Embaixada de Itália no dia 12 de Junho de 2013, vamos plantar um Azereiro (Prunus lusitanica) e um Cipreste (Cupressus sempervirens) no jardim do antigo Palácio dos Condes de Pombeiro. 

A cerimónia contará com a presença do Exmo. Embaixador Dr. Renato Varriale e a participação de crianças de uma escola da Freguesia de Arroios.

Os associados da LAJB que desejem participar, devem enviar nome completo nº de BI / CC ou passaporte para: amigosdobotanico@gmail.com

Local: Largo do Conde de Pombeiro, 6 em Lisboa.

Iniciativa: LAJB em parceria com a Embaixada de Itália em Portugal

Apoio: Viveiros Jardim Primavera - Sintra

Saudações Botânicas,

A Direcção da LAJB

Foto: Visita da LAJB à Embaixada de Itália 12 Junho 2013

sexta-feira, 9 de maio de 2014

As Árvores e os Livros: Eugénio de Andrade


"Um poema ou uma árvore podem ainda salvar o mundo"

Eugénio de Andrade

Foto: Aesculus hippocastanum em floração no Campo dos Mártires da Pátria

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Plantas que não temos no nosso Jardim Botânico: COUROUPITA GUIANENSIS








Esta extraordinária planta é nativa das florestas Tropicais da América Central e do Sul. O seu nome científico, Couroupita guianensis, foi dado pelo Botânico francês Jean Baptiste Christophore Fusée Aublet em 1755. É conhecida pelo nome vulgar cannonball tree, numa referência aos enormes frutos esféricos.
Infelizmente, e apesar da histórica ligação do nosso país ao Brasil, o nosso Jardim Botânico não tem ainda um exemplar desta magnifica árvore. Esta planta verdadeiramente extraordinária dos trópicos só a poderiamos ter se já houvesse uma nova Estufa de Exibição, pensada e projectada para exposição de plantas que não podem sobreviver ao ar livre em Lisboa. Várias estufas de Jardins Botânicos na Europa têm esta magnífica planta nas suas colecções vivas.