terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Em Floração: Wigandia caracasana



Família: Hydrophyllaceae
Nome científico: Wigandia caracasana H. B. K.
Nome vulgar: "Ortiga", "Ortiga-de-Montana"
Nota: A Wigandia caracasana é endémica do Sul do México, Colômbia e Venezuela. As belas flores azul-violeta podem ser admiradas na Classe, junto ao Lago de Cima.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

DORYANTHES PALMERI

Uma planta da Austrália (Queensland). Já aqui publicámos as espectaculares flores... mas mesmo durante o Inverno vale a pena vê-la!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Lançamento do portal FLORA-ON

A 25 de Fevereiro, a Sociedade Portuguesa de Botânica lança o portal Flora-On, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa. Para mais informações consultar o sítio na internet da Sociedade Portuguesa de Botânica: http://www.spbotanica.pt/

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

«100 coisas que tem de ver antes de morrer»

Na revista Time Out Lisboa da última semana (nº 229, página 20) a figueira da Austrália Ficus macrophylla, na entrada do nosso Jardim Botânico, aparece como uma das «100 coisas que tem de ver antes de morrer» em Lisboa!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Três Araucaria heterophylla no Arboreto

Os belos exemplares de Araucaria heterophylla, da Ilha de Norfolque, banhados do sol de Inverno lisboeta. Para ver no nosso Arboreto.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

LER NO JARDIM BOTÂNICO

Ler à sombra de uma Tipuana do Brasil. O Inverno no nosso Arboreto...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Em Floração: ALOE CILIARIS

ALOE CILIARIS Haw. no Arboreto. Planta originária da África do Sul. Família: Asphodelaceae

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Praga das Palmeiras no Jardim do Torel

Mais uma vítima do "escaravelho das palmeiras", desta vez uma Palmeira das Canárias no Jardim do Torel. A CML já fez o abate deste exemplar. Lisboa está a peder as suas emblemáticas palmeiras!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Escaravelho ameaça três centenas de palmeiras no Jardim Botânico

Balanço mais recente dá conta do abate de 57 exemplares e da necessidade de eliminação de mais 65 só na cidade de Lisboa

O escaravelho da palmeira está a ameaçar as três centenas de exemplares desta planta existentes no Jardim Botânico da Universidade de Lisboa, que não tem dinheiro para proteger todas as plantas em risco.

Oriunda da Ásia, a praga espalhouse pelos países do Mediterrâneo e já dizimou muitas centenas de palmeiras no Algarve, tendo alastrado a vários pontos do território português. “O Jardim Botânico está ameaçado e de que maneira”, diz a responsável pela colecção viva da instituição, Teresa Antunes. “Estamos muito assustados porque o escaravelho anda aqui à nossa volta. O Instituto Britânico tem uma planta morta desde Dezembro e no jardim do Príncipe Real também já foram detectadas duas infectadas”. Das três centenas de exemplares, o Jardim Botânico decidiu mandar aplicar um tratamento preventivo a 23, que correspondem às espécies mais apetecíveis para a enorme e voraz larva do escaravelho. Mas nada garante que o insecto não ataque as restantes espécies – como acabou, aliás, por fazer no Algarve. “Não temos dinheiro para tratar mais palmeiras”, admite Teresa Antunes, explicando que não é fácil aceder à parte superior das copas das enormes plantas, única forma de saber se existe ou não infecção.

O balanço mais recente do avanço da praga em Lisboa data de meados de Janeiro e dá conta do abate de 57 exemplares e da necessidade de eliminar mais 65, entre espaços públicos e jardins particulares. “E ainda a procissão vai no adro”, observa a chefe de divisão da inspecção fito-sanitária do Ministério da Agricultura, Clara Serra. Só a Câmara de Lisboa tem espalhadas pela cidade mais de três mil palmeiras. Quando os efeitos da praga se tornam visíveis, como aconteceu com vários exemplares no Campo das Cebolas, muitas vezes já é tarde de mais para salvar a planta. Só muito depois de ser invadida pelas larvas, que se alimentam das palmas e do coração da planta, a palmeira começa a dar sinais. Primeiro fica ligeiramente despenteada. A seguir cai-lhe a parte superior da copa.

“A disseminação está a acontecer a uma velocidade assustadora”, diz Filomena Caetano, do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo d’almeida. Aqui estudam-se os fungos que podem ser usados para matar o Rhynchophorus ferrugineus, nome que os cientistas escolheram para designar este escaravelho.

Carlos Gabirro, sócio- gerente da Biostasia, firma que o município de Lisboa contratou para tratar e monitorizar 300 palmeiras, explica que enquanto no Algarve o escaravelho levou mais de cinco anos a causar grandes danos, na Grande Lisboa isso está a suceder em apenas dois anos. Porquê? “O insecto dá-se melhor com este clima”, deduz. Seja com for, uma fêmea pode dar origem a cem ou mais indivíduos por semana. “E torna-se fértil uma semana depois de ter saído do casulo”, acrescenta. Para agravar as coisas, um escaravelho consegue voar cinco a dez quilómetros.

“Estamos a agir, mas se o Estado não actua e se os privados não abatem as palmeiras infectadas é complicado”, refere por seu turno o vereador dos Espaços Verdes de Lisboa, José Sá Fernandes. “Batemos sempre no mesmo problema: a câmara quer dinheiro para aguentar as despesas de tratamento. Mas o Ministério da Agricultura não o tem. O município vai ter de seleccionar as palmeiras com valor histórico que quer preservar”, contrapõe Clara Serra.

Na Av. da Liberdade já foi necessário proceder a um abate, tendo o problema sido identificado em locais tão distintos como a Quinta das Conchas, no Lumiar, o Jardim do Torel ou a Feira da Ladra. Carlos Gabirro insiste em que a lentidão com que as diferentes entidades estão a agir pode deitar tudo a perder.
in Público 10/FEV 2012

«Um novo papel para os jardins botânicos»


Cinco jardins botânicos espalhados pelo Reino Unido integram a segunda fase de “Growing the Social Role of Botanic Gardens”, um projeto que tem como objetivo redefinir a missão social destes jardins. A iniciativa da Botanic Gardens Conservation International (BGCI), apoiada pela delegação londrina da Fundação Gulbenkian, foi desenvolvida pela primeira vez entre o outono de 2010 e o verão de 2011, período em que esteve associada a três jardins. A sua origem remonta ao relatório da BGCI Towards a New Social Purpose: Redefining the Role of Botanic Gardens, também apoiado pela Fundação, que recomendava aos jardins botânicos que cumprissem o seu papel social dentro de um quadro moderno de valores, missão e visão, de modo a manterem a sua relevância.

Os cinco jardins selecionados para integrar a segunda fase do projeto são os Bristol Zoo Gardens, o Royal Botanic Garden Edinburgh, os Royal Botanic Gardens, Kew, o University of Leicester Botanic Garden e Westonbirt, the National Arboretum, e a sua diversidade em termos de localização, escala e projetos é considerada importante para o desenvolvimento da iniciativa. Durante os próximos seis meses, através de workshops e apoio personalizado, o BGCI irá monitorizar a implantação de projetos-piloto que reformem a relação dos jardins com as comunidades locais e reforcem o seu compromisso para com a sociedade. Numa lógica de aperfeiçoamento de um modelo aplicável globalmente, o BGCI desenvolverá um handbook que documente o projeto e possa ser consultado por outros jardins que desejem rever o seu papel social.

Os três jardins abrangidos na primeira fase do programa foram a Winterbourne House and Gardens, o National Botanic Garden of Wales, e o Ness Botanic Garden. O caso da Winterbourne House and Gardens é o de um jardim convidado a associar-se a este projeto com a condição de trabalhar com a comunidade islâmica local, um setor pouco envolvido com as questões ambientais. O que se pretendia era fomentar não só a educação ambiental dos participantes, mas também a integração destes na sociedade britânica. O National Botanic Garden of Wales, um esforço do governo galês para a investigação e para a conservação, tem revelado dificuldades em passar a mensagem à comunidade rural e envelhecida em que está inserido. A sua proposta de integração social, baseada num projeto artístico, foi entendida pelo BGCI como desfasada do programa e, depois de algumas iniciativas, o NBGW abandonou o projeto. Já no programa Engaging Secondary Schools, alunos de algumas das zonas mais pobres de Liverpool integraram atividades relacionadas com a agricultura, a ecologia e a conservação no Ness Botanic Garden. Esta experiência foi considerada pelos participantes como motivadora, atribuindo-lhes responsabilidades e contribuindo para a sua negligenciada educação ambiental.

Este projeto desempenha um importante papel na educação das comunidades para as práticas agrícolas sustentáveis, promovendo uma relação mais saudável e consciente da sociedade com o ambiente.

Leonor Vaz
Serviço de Comunicação

Fundação Calouste Gulbenkian

in Newsletter da Fundação Calouste Gulbenkian, nº 130, Fevereiro 2012

Foto: Planting out seedlings and seed sowing. Winterbourne Gardens, Reino Unido

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Em Floração: Camelia japonica L.

Camelia japonica L. em floração no Arboreto.

"Praga das Palmeiras" já chegou ao Jardim do Princípe Real

Exmo. Sr. Vereador José Sá Fernandes

Assunto: sinais da Praga das Palmeiras no Jardim do Princípe Real
A Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB) verificou que um exemplar de "Palmeira das Canárias" no Jardim do Príncipe Real mostra sinais de estar infectada pela "praga das palmeiras" (imagens em anexo).

A LAJB vem por este meio perguntar se a CML já tem conhecimento deste exemplar e em caso afirmativo, se já tem planeada uma intervenção para evitar o alastramento às palmeiras que existem na vizinhança desta, onde se incluem as da colecção do Jardim Botânico.

Muito obrigado.

Com os melhores cumprimentos,

A Direcção da LAJB

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Ciclo das Estações - O Primeiro Olhar: 9 Feveriero às 19h na Cinemateca

O Ciclo das Estações - O Primeiro Olhar Esta 5ª feira, dia 9 de Fevereiro ás 19H na Cinemateca Portuguesa.
Este projecto contou com a colaboração da LAJB e do Jardim Botânico.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Em Floração: Senecio petasites

Senecio petasites do sul do México, em floração. Uma planta da família das Asteraceae.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Em Floração: Justicia aurea

Justicia aurea Schltdl. da família ACANTHACEAE. Na Classe, perto do Jacarandá.