domingo, 30 de novembro de 2008
NOVO LIVRO: «Jardim Botânico - Flores»
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Manuel Aires Mateus vence concurso de ideias para o Parque Mayer e Jardim Botânico
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
«Miradouros e Jardins vão ser recuperados»
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Feira de Comércio Justo: Jardim da Estrela
Em simultâneo decorre a campanha da Cores do Globo, "Neste Natal dê outro uso à sua Roupa", na qual se faz um apelo para a recolha de roupas usadas que poderão ser entregues na Feira de Comércio Justo do Jardim da Estrela. As roupas recolhidas revertem a favor das seguintes instituições:
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Plantação de árvores em Monchique - I
A Fundação Kangyur Rinpoche, precisa de voluntários para participar no próximo fim de semana, 22 e 23 de Novembro, na "SPA- Floresta", no C. da Águia, Monchique. A tarefa: plantar cerca de 700 árvores:
- 200 pinheiros mansos
Programa:
Deslocações: De modo a que as deslocações de carro sejam do ponto de vista económico e ecológico o mais bem sucedidas, pede-se a quem tenha lugares no carro ou precise de boleia o diga de modo a gerirmos da melhor forma, a logística dos transportes.
Alojamento: Existe a possibilidade de ficar no "Abrigo da Montanha" (fica na estrada da Foia); o custo do quarto para duas pessoas é de 15 euros/pessoa (sem pequeno almoço) e com pequeno almoço são mais 5 euros. Existe ainda a possibilidade de ficar na "Bica Boa" e em Karuna.
Recomendações: É aconselhável levar roupas velhas, galochas e umas boas luvas de jardinagem para proteger as mãos; podem trazer tesouras de poda ou outros equipamentos que julguem adequados para este conjunto de actividades.
Quem estiver interessado em participar, por favor, contactar Dulce Alcobia:
Telemóvel: 968059244 (até 6ª feira)
E-mail: dulcealcobia@gmail.com (até 5ª feira)
sábado, 15 de novembro de 2008
EXPOSIÇÃO «OLHARES»
“Escultura é o corpo efectivo, tridimensional, que fica depois de concluídos os processos conceptuais que permitem o desenvolvimento técnico de uma ideia. Escultura é um processo mental que, juntamente com um determinado conhecimento técnico, permite a realização de um objecto tridimensional, concreto. Escultura são sistemas de relações e de causa/efeito que resultam em objectos fruíveis esteticamente.
De uma maneira, ou de outra, é também isto que se aprende no Curso de Escultura da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e é o resultado deste processo físico-mental que podemos observar nas esculturas expostas.
Ferro, madeira, performance, pedra, plástico, pano, vidro, etc, são matérias, meios de uso comum que permitem a visibilidade objectual necessária, mas as formas que vemos são sempre o resultado da expressão idiossincrática de cada um.”
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
AS ÁRVORES e os LIVROS: Ramos Rosa
Consideremos o jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.
Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direcções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.
Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.
António Ramos Rosa
FOTO: o Arboreto visto da Classe do Jardim Botânico
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Jardim Botânico de Lisboa comemora hoje 130 anos
terça-feira, 11 de novembro de 2008
130 ANOS DO JARDIM BOTÂNICO: um paraíso mal amado no coração da cidade?
Antoine Saint-Exupéry
Após 130 anos, o que é que sobrevive do Jardim Botânico? Uma sombra perfumada e colorida? Uma ruína assistida pelos homens? Um nobre projecto abandonado a meio? Uma memória sem músculo? Uma bela vocação adormecida? Um paraíso mal amado no coração da cidade? O que é o Jardim Botânico, hoje, no dia do seu 130º aniversário?
130 ANOS DO JARDIM BOTÂNICO: programa
Apresentação:
Neste workshop, que dá início às comemorações dos 130 anos do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa e se insere nos 125 anos de saber tropical promovidos pelo Instituto de Investigação Científica Tropical (que integra o Jardim Botânico Tropical), pretende-se responder a perguntas de relevância nacional e internacional: Como é que os Jardins Botânicos, como instituições científicas, têm contribuído para a avaliação da biodiversidade nacional? Que compromissos internacionais e nacionais foram ou puderam ser cumpridos? Como têm procurado divulgar as suas colecções e os seus trabalhos de investigação? Qual a motivação dos investigadores para a disponibilização e o "conhecimento mútuo" da biodiversidade nacional?
09:30 - Sessão de Abertura
Moderadores: Dalila Espírito Santo/Rui Figueira
09:45 – Suzanne Sharrock (Botanical Garden Conservation International) - The role of botanic gardens in plant conservation
10:15 – 11:15 – Comunicações orais
11:15 – Coffee-break
Moderadores: Adelaide Clemente/Helena Cotrim
11:30 – Simon Linington (Kew Garden - ENSCONET) - Seed conservation strategy
12:00 – 12:30 – Comunicações orais
12:30 – 14:00 – Lunch
Moderadores: Mário Silva/Cristina Antunes
14:00 – Instituto Conservação da Natureza e Biodiversidade - A estratégia de conservação a nível nacional
14:30 – 15:30 – Comunicações orais
15:30 – Coffee-break
Moderadores: Jorge Braga de Macedo/Maria Amélia Martins Loução
15:45 – 17:00 – Painel de Discussão
130 ANOS DO JARDIM BOTÂNICO: 11-11-2008
O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa (MNHN), criado em 1878, comemora 130 Anos. Dia 11 de Novembro, dia do armistício da I Grande Guerra foi a data institucionalizada para estas comemorações.
Encontrando-nos em contagem decrescente para 2010, ano em que pelo menos 60% da flora ameaçada deveria estar conservada, é tempo de balanço e de avaliar o que foi feito e o que está por fazer. É neste contexto que os Jardins Botânicos têm papel relevante por serem locais de conservação, museus vivos de colecções de plantas, amostras de ecossistemas com uma biodiversidade particular, mas sobretudo locais de investigação com responsabilidade de alterar ou evitar a perda de diversidade a nível nacional, contribuindo com os compromissos globais a nível internacional.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Blogues estão a (re)acender debate sobre as cidades
Os blogues que dedicam as suas páginas e posts sobre assuntos relacionados com uma cidade são cada vez mais frequentes em Portugal. Com mais ou menos qualidade e credibilidade, é possível encontrar na blogosfera portuguesa espaços que discutem o país de norte a sul à distância de um clique. Até que ponto estes blogues são uma nova ferramenta de participação cívica ou constituem um local de difamação e crítica do sistema político estabelecido? João Canavilhas, professor de comunicação na Universidade da Beira Interior e investigador no Labcom (Laboratório de Comunicação Online), considera que a resposta para esta questão centra-se "nos objectivos de quem administra o blogue".
Peão esquecido é o elo mais fraco da vida do Largo do Rato
sábado, 8 de novembro de 2008
Orçamento Participativo: Proposta da LAJB seleccionada! Jardim no Largo Hintze Ribeiro
Lisboetas querem mais JARDINS e ÁRVORES
Resolver os problemas do trânsito e recuperar os espaços verdes devem ser as principais prioridades de investimento, dizem cidadãos
Os lisboetas querem ver actuar as autoridades no estacionamento ilegal. Querem menos carros na cidade e passeios mais largos, para poderem passear à vontade, e também mais espaços verdes.
Hoje é o primeiro dia de votação das propostas que os cidadãos - lisboetas e não só -apresentaram para o orçamento de 2009 da Câmara de Lisboa. E as prioridades de investimento escolhidas vão precisamente para as questões relacionadas com o trânsito e com os espaços verdes. A autarquia reservou cinco milhões de euros para o chamado orçamento participativo. Esta verba será gasta consoante os desejos dos munícipes. Após a fase inicial de apresentação de propostas, volta agora a caber aos cidadãos escolher as ideias que mais lhes agradam, através do site da câmara (www.cm-lisboa.pt/).
Uma das sugestões mais frequentes relaciona-se com a adopção de medidas para acabar com o estacionamento selvagem em cima dos passeios. São vários os munícipes que sugerem que se limite a entrada de carros na cidade, nomeadamente através de portagens, e o aumento do número de bairros históricos sem trânsito. "Se brevemente nada se fizer para recuperar o Largo da Graça, então mais vale alterar a toponímia para Parque de Estacionamento da Graça", observa um morador.
O fim do estacionamento em segunda fila na cidade é igualmente alvo de vários pedidos, tal como a reparação de ruas e passeios. São quase todos eles problemas que o presidente da câmara, António Costa, prometeu resolver com urgência durante a campanha eleitoral, mas que continuam a incomodar quem mora na cidade.
No que aos espaços verdes diz respeito, as prioridades de investimento reivindicadas pelos cidadãos vão não apenas para a criação de novos jardins mas também para a reabilitação dos existentes. Coisas tão simples como, por exemplo, a reconstrução daquele que existe entre o Cais das Colinas e o Cais do Sodré, uma zona privilegiada de passeio à beira-rio, no centro da cidade, que, a pretexto das obras do metropolitano e das agências europeias, foi transformado num local de estacionamento clandestino de veículos pesados. Ou a zona envolvente do Palácio da Ajuda, que continua, apesar das promessas camarárias, em estado de degradação, conforme critica um munícipe que tomou igualmente parte na primeira fase da preparação do orçamento participativo.
Foram cinco centenas as pessoas que participaram nesta consulta da Câmara de Lisboa, 290 das quais homens. Além do trânsito e dos espaços verdes/espaços públicos, a reabilitação urbana e o urbanismo foi a terceira área mais abordada, tendo os assuntos de cultura ficado em quarto lugar nas prioridades dos cidadãos. Os serviços camarários estiveram até ontem a transformar estas sugestões em propostas, consoante a sua exequibilidade. São essas propostas que estão à votação a partir de hoje, e durante toda a semana. É o caso, por exemplo, da criação de uma zona de recreio de grandes dimensões e para todas as faixas etárias no Parque Eduardo VII, com custo estimado em 250 mil euros. Ou da plantação de árvores no Terreiro do Paço, que poderá custar outro tanto."Pelo enorme contraste entre aquilo que os cidadãos querem e aquilo que os serviços e os responsáveis camarários pensam que eles querem, o orçamento participativo é pedagógico para estes últimos", disse ontem António Costa num balanço dos primeiros quatro meses da aplicação do programa de simplificação dos procedimentos administrativos do município. "
FOTO: O Jardim do Campo Pequeno visto da Rua Chaby Pinheiro. A recuperação de jardins e a arborização de arruamentos foram das prioridades mais reivindicadas pelos lisboetas no âmbito do OP.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
LISBOA, TEJO E TUDO
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Serviço de Arboricultura de Serralves: visita de inspecção ao Jardim Botânico
No dia 5 de Novembro, o arboricultor Jorge Rocha realizou a primeira inspecção ao Jardim Botânico. O diagnóstico das árvores da Classe e do Arboreto decorreu entre as 11:00 e as 15:30.
Esta iniciativa da LAJB tem como objectivo orçamentar trabalhos de gestão e conservação do património arbóreo. No âmbito de um plano de melhoramentos das colecções vivas, a LAJB pretende patrocinar a valorização e manutenção das árvores do Jardim Botânico. Actualmente existem alguns espécimes arbóreos que precisam de tratamento urgente. As intervenções irão abranger: limpeza de ramos mortos; tratamento de cortes, feridas e cavidades; escoramento; tratamentos fitossanitários; abate e desmonte (árvores mortas ou em debilidade crítica).
A Fundação de Serralves foi pioneira em Portugal na gestão, preservação, conservação e manutenção de espécimes arbóreos. O seu Serviço de Arboricultura tem como principais objectivos:
-Divulgar e implementar formas optimizadas de gestão e conservação do património arbóreo, respeitando o valor estético e funcional;
-Garantir a conservação, manutenção e sanidade dos espécimes arbóreos, isolados ou em conjunto;
-Aumentar a esperança de vida dos espécimes e, simultaneamente, a qualidade dos jardins e outros espaços arborizados, promovendo o seu reconhecimento enquanto valor patrimonial.
FOTO: Jorge Rocha, arboricultor da Fundação de Serralves, na companhia de membros da LAJB.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Colóquio Internacional: O PEÃO E A CIDADE
Goethe-Institut Portugal
Campo dos Mártires da Pátria, 37
1169-016 Lisboa
Organização: ACA-M, Mestrado em Risco, Trauma e Sociedade - ISCTE, PQN-COST Action 358, Fundação Friedrich Ebert
Inscrições: Tel. 213573375, e-mail: info@feslisbon.org
domingo, 2 de novembro de 2008
ELÉCTRICO 24 FARIA HOJE 101 ANOS!
Em 2007 teve início um movimento cívico para trazer de volta o eléctrico 24. O movimento cívico aproveitou o centenário do 24 - o dia 2 Novembro de 2007 - para lançar uma campanha pública que pedia ao novo Presidente da CML e à CARRIS a devolução desta linha de eléctrico clássico.
O regresso da linha 24 beneficiaria não só a mobilidade dos lisboetas em geral, como também o sector do turismo em Lisboa. Segundo as previsões do World Travel and Tourism Council (WTTC), em 2017 a cidade de Lisboa deverá atingir os 3 milhões de hóspedes estrangeiros, ou seja, mais 1 milhão do que em 2007. Ou seja, não será possível oferecer um bom serviço público, não só aos lisboetas como também aos turistas, se em 2017 Lisboa continuar reduzida à mesma oferta de eléctricos clássicos de hoje.
Esta é a única linha que ligava a zona ribeirinha do Cais do Sodré/São Paulo à Sétima Colina: trepando a Rua do Alecrim e da Misericórdia até à Igreja de S. Roque e Jardim de São Pedro de Alcântara, seguindo depois por toda a Rua D. Pedro V e Rua da Escola Politécnica em direcção ao Rato e às Amoreiras. A sua importância para a melhoria da mobilidade da cidade, assim como o seu grande potencial para o desenvolvimento do turismo de qualidade na capital, são evidentes.
O eléctrico 24 já tem o apoio das seguintes instituições da cidade:
-Associação Turismo de Lisboa
-Associação de Valorização do Chiado
-Agência Baixa-Chiado
-Associação dos Comerciantes do Bairro Alto
-Liga dos Amigos do Jardim Botânico
-Centro Nacional de Cultura
CRONOLOGIA DO ELÉCTRICO 24:
2 Novembro 1907: inauguração da linha entre Carmo-Campolide;
13 Setembro 1936: prolongamento de Campolide à Praça do Chile;
17 Janeiro 1974: prolongamento da Praça do Chile à R. Alfândega;
21 Maio 1985: automatização da cobrança da linha 24;
1994: prolongamento ao Cais do Sodré;
27 Janeiro 1991: encurtamento da R. Alfândega ao Alto de S. João;
Agosto 1996: suspensão temporária devido à construção de um parque de estacionamento em Campolide;
20 Novembro 1997: assinado protocolo entre CARRIS e CML para o regresso do 24, Largo do Carmo-Campolide (reabertura prevista para Abril de 1998);
2 Novembro 2007: no dia do centenário o Forum Cidadania LX lança uma petição solicitando ao novo presidente da CML o seu definitivo regresso, conforme prometido aos munícipes em 1997.
FOTO: O eléctrico 24 na Rua D. Pedro V, na direcção do Jardim Botânico, em 1983. Esperamos em breve voltar a ver o 24 em frente do portão do Jardim Botânico! Fotógrafo: Bernd-Kitendorf