domingo, 28 de junho de 2015
sábado, 27 de junho de 2015
sexta-feira, 26 de junho de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
É preciso salvar o Jardim de Santos
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Vereador dos Espaços VerdesPresidente da Junta de Freguesia da Estrela
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP
DGACPPF / DPFVAP – Programa de Árvores de Interesse Público
Como é do conhecimento de V. Exas., o Jardim Nun’ Álvares, vulgarmente conhecido como Jardim de Santos, é um excepcional representante dos pequenos jardins românticos da Lisboa de ‘900.
Estes jardins tinham, entre outros, o objectivo de se constituírem como alternativa aos Jardins Botânicos mais associados às Academias, tornando mais universal e acessível o conhecimento e a riqueza botânicas numa capital que, em virtude da sua privilegiada situação geográfica, permite que no seu solo se desenvolvam espécies que têm a sua área de origem a muitos quilómetros de Lisboa.
Poderemos dizer, sem exageros, que estes jardins românticos são uma verdadeira biblioteca da história e da diversidade botânica, marca insubstituível de Lisboa.
Assim, foram plantados um pouco por toda a parte, autênticos “gabinetes de curiosidades” botânicos que fazem de Lisboa uma referência incontornável no mapa dos jardins românticos da Europa.
O jardim de Santos não é excepção e nele podemos encontrar várias espécies exóticas que no seu conjunto deveriam ser suficientes para fazer desta área verde um exemplo de gestão e de classificação do património vegetal da cidade.
Aqui podemos encontrar uma galeria colossal de 8 (oito) tipuanas -Tipuana tipu (Benth.) Kuntze-, felizmente classificadas, um numeroso e monumental grupo de belas-sombras -Phytolacca dioica L. - e uma quantidade assinalável de grandes jacarandás -Jacaranda mimosifolia D. Don- , presentes no interior e nas franjas leste e norte do jardim. Para além deste notável grupo de árvores, poderíamos, ainda, acrescentar, uma estrelícia-gigante - Strelitzia nicolai - e um grupo de olaias -Cercis siliquastrum L.- no qual uma se salienta pela sua dimensão e idade centenária.
Este jardim é a referência emblemática do bairro de Santos e os moradores têm nele um espaço de lazer e de contemplação.
Apesar desta invulgar riqueza botânica, o jardim mantém-se num estado de degradação e incúria alarmante e escandaloso, o que é incompatível com a imagem de Lisboa cidade-capital empenhada em promover-se nos mercados turísticos mundiais. E o seu estado de ruína entra em arrepiante contradição com o que se espera dos nossos órgãos autárquicos: instâncias modernas, democráticas e legítimas.
A degradação, a incúria e o desleixo a que o jardim tem sido votado, encontram-se espelhados nos seguintes factos:
- A intervenção camarária de 2013 resultou num completo fracasso, uma vez que toda a zona é agora área de divertimento nocturno, sem qualquer tipo de controlo, perdendo-se assim verbas consideráveis do erário camarário, no que se configura num acto de gestão irresponsável;
- O arvoredo mantém-se alvo de toda a espécie de vandalismo (graffiti nas cascas, pernadas arrancadas, o coberto sub-arbóreo e as flores então plantadas foram eliminados pelo excesso de pisoteio). Não há um único canteiro ocupado;
- O interior do jardim é utilizado como parque de estacionamento nocturno;
- As caldeiras das árvores nunca são tratadas. A propagação de infestantes é norma. O solo nunca é arejado, a rega nunca é feita;
- As 4 (quatro) palmeiras centenárias foram eliminadas como resposta à praga do escaravelho-vermelho, em mais uma prova do total desinvestimento no combate a esta praga, que tem dizimado as palmeiras de Lisboa;
- A Junta de Freguesia protagonizou, recentemente, um dos casos mais infelizes ao permitir que se podasse selvaticamente a mais monumental bela-sombra do jardim.
Assim, EXORTAMOS a Junta de Freguesia da Estrela e a Câmara Municipal de Lisboa para que em conjunto levem a cabo as seguintes sugestões:
• Elaboração de um plano de renaturalização do Jardim de Santos.
• Replantio urgente de todos canteiros.• Trabalhos de manutenção e de enriquecimento do solo e das caldeiras.
• Levantamento exaustivo do estado fitossanitário de todas as árvores, recorrendo a métodos para lá do “método à vista”.
• Elaboração de um guia do Jardim de Santos para que o seu evidente valor botânico seja conhecido e
salvaguardado.
• Abertura de procedimento de classificação de Interesse Municipal dos seguintes conjuntos: a) belas-sombras; b) exemplar centenário de olaia; c) todos os jacarandás;
• Manutenção e (re)colocação do mobiliário urbano de época, que tão bem caracteriza/caracterizava este jardim (bebedouros, lanternas das colunas de iluminação, bancos).
É nossa firme convicção que só com uma acção robusta e célere poderemos, ainda, salvar o jardim de Santos.
Com os melhores cumprimentos
A Plataforma em Defesa das Árvores tem como seus signatários vários cidadãos em nome individual e as seguintes organizações: Árvores de Portugal, Associação Lisboa Verde, Fórum Cidadania Lx, GEOTA, Grupo de Amigos da Tapada das Necessidades, Grupo de Amigos do Príncipe Real, Grupo Ecológico de Cascais, Liga dos Amigos do Jardim Botânico, Plataforma por Monsanto, Plantar Uma Árvore e Quercus
terça-feira, 23 de junho de 2015
Já não existem Palmeiras das Canárias no Jardim da Estrela...
Já não existem Palmeiras das Canárias no Jardim da Estrela. Pelo que observámos, todos os exemplares foram atacados pelo "escaravelho" e morreram. A CML já procedeu ao abate de todas estas palmeiras. Desapareceu um elemento muito importante na caracterização deste jardim histórico da nossa cidade.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
domingo, 21 de junho de 2015
Canteiro 30-B: depois dos trabalhos de limpeza
Imagens do sector nascente do Canteiro 30-B no Arboreto depois dos trabalhos de limpeza no dia 20 de Junho de 2015. Conseguimos remover 80% da mancha de "erva-da-fortuna" que cobria uma grande área do canteiro assim como parte do canaleto que o atravessa. Ficou apenas por limpar uma zona a nascente do canaleto que ficará para outra oportunidade muito em breve. O nosso muito obrigado à equipa de voluntários que tão generosamente ofereceu ao Jardim Botânico a sua manhã de sábado. Até breve!
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Canteiro 30-B: antes dos trabalhos de limpeza
O sector nascente do canteiro 30-B no Arboreto antes do início dos trabalhos de limpeza. Apresentava uma grande mancha da infestante "erva-da-fortuna" para além da presença de outras infestantes.
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quarta-feira, 17 de junho de 2015
Dia de Voluntariado no Jardim Botânico: sábado dia 20 de Junho no canteiro 30-B do Arboreto
No próximo sábado dia 20 de Junho a Liga dos Amigos do Jardim Botânico irá voltar ao Jardim para terminar os trabalhos de manutenção e limpeza do canteiro 30-B iniciados no passado sábado.
Desta vez faremos 2 turnos para permitir uma escolha mais conveniente aos voluntários:
I- Manhã das 9:30 às 13:00
II- Tarde das 15:00 às 18:30
O ponto de encontro será junto da bilheteira do Jardim.
Quem desejar poderá trazer as suas próprias tesouras de poda e luvas. A LAJB disponibiliza água e fruta a todos os participantes.
A inscrição é obrigatória: amigosdobotanico@gmail.com
Obrigado e até sábado!
Saudações Botânicas da LAJB
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domingo, 14 de junho de 2015
Voluntariado dos Amigos do Jardim Botânico II
O belo Taxodium mucronatum ficou livre dos infestantes de rebentos de choupo branco. Também se procedeu à varredura das folhas secas acumuladas desde o inverno passado. O nosso muito obrigado ao grupo de voluntários da Liga dos Amigos do Jardim Botânico pelo óptimo trabalho. Infelizmente não foi possível terminar todo o canteiro - viemos a descobrir que o sector nascente está muito infestado com "erva da fortuna" pelo que teremos de regressar para terminar a limpeza do canteiro 30 B. Até breve!
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Voluntariado dos Amigos do Jardim Botânico I
o canteiro 30 B conforme o encontrámos antes do início dos trabalhos
O nosso já bem conhecido canteiro 30 B - onde se situa o monumental Taxodium mucronatum -gravemente infestado de rebentos de choupo branco. Já de seguida as imagens do aspecto final após uma manhã inteira de trabalho de um grupo de voluntários da Liga dos Amigos do Jardim Botânico. Dia 13 de Junho de 2015.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
MONUMENTO NACIONAL: O PINHEIRO DE TIBÃES
Existem 3 árvores classificadas na Cerca Monástica de Tibães. Mas nenhuma delas tem a presença e majestade do Pinheiro de Tibães, com os seus 47 metros de altura. Este é o pinheiro-bravo mais alto de Portugal, e o segundo com maior Perímetro à Altura do Peito (PAP). Para saber mais consultar o website do ICNF:
http://www.icnf.pt/portal/florestas/ArvoresFicha?Processo=KNJ1/555&Concelho=&Freguesia=&Distrito=
FETO REAL na Cerca Monástica de Tibães
Observámos em vários locais da Cerca Monástica de Tibães belos exemplares de Feto Real - Osmunda regalis L. - como este na imagem, nas paredes do Grande Lago. Uma vez que esta espécie de feto não existe ainda na colecção viva do nosso Jardim Botânico, a Arquitecta Maria João Dias Costa irá oferecer um exemplar. Muito obrigado Tibães!
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terça-feira, 9 de junho de 2015
LAJB visita a Cerca Monástica de Tibães com a Arquitecta Paisagista Maria João Dias Costa
Jardim de S. João, início da visita pela Arq. Maria João Dias Costa
Pavimentos com lajes de granito e xisto nas portas para a Cerca
As vinhas de Tibães e a ligação às escolas da região...
Junto do Lago dos Peixes alimentado por uma fonte barroca
A descoberta de uma rã em cima dos nenúfares do Lago dos Peixes
A Capela de S. Bento no topo da Rua das Fontes
A descoberta do "Selo de Salomão" no Carvalhal de Tibães
A vida que existe mesmo nos troncos de carvalhos mortos..
O Grande Lago barroco, de planta elíptica, em Tibães!
Belos exemplares de "Feto Real" nos muros do Lago Grande
Esta visita guiada à Cerca Monástica de Tibães através do olhar bem informado da Arquitecta Paisagista Maria João Dias Costa foi um autêntico privilégio para a LAJB. A Arquitecta Maria João dirige desde 1988 todas as intervenções de limpeza, manutenção, restauro e também de construção de novos espaços verdes, na Cerca e Mosteiro de Tibães. Aprendemos muito sobre as boas práticas de intervenção em bens culturais desta importância e como é vital alicercar todas as decisões num conhecimento profundo do bem cultural. E o respeito pela herança monástica como valor maior a orientar as decisões.
Mais uma vez devemos um agradecimento especial ao Grupo de Amigos do Mosteiro de Tibães por nos oferecerem esta oportunidade única de conhecer Tibães pela mão de tão qualificados e sábios guias - muito obrigado!
A LAJB visita TIBÃES com a Dra. Aida Mata
Portaria do Carro, início da nossa visita guiada pela Dra. Aida Mata
Antigas cavalariças transformadas em bilheteira e loja do Mosteiro
Dra. Aida Mata e os painéis de azulejo (1770) Claustro do Cemitério
A sacristia construída em 1680-83 com tecto de granito pintado
Tabuões de soalho antigo, de pinheiro manso, com 80 cm de largura!
Coro Alto de 1665 com grande estante para livros das horas litúgicas
A "Casa das Pinturas" em fase de execução na Hospedaria Monástica
A Dra. Aida Mata mostrando a Cerca Monástica com 40 hectares.
A bela Sala do Capítulo de 1700 onde terminou a nossa visita guiada.
Foi um verdadeiro privilégio para a LAJB ter a Dra. Aida Mata como guia da visita ao Mosteiro de Tibães. A Dra. Aida Mata dirigiu a equipa multidisciplinar que resgatou da ruína o complexo monumental de Tibães entre 1987 e 2009. Os nossos sinceros parabéns pelo belo trabalho realizado apesar dos complexos desafios de um monumento desta escala e diversidade patrimonial, e das dificuldades financeiras de que sofre cronicamente a área da Cultura em Portugal.
O nosso agradecimento também ao Grupo de Amigos do Mosteiro de Tibães pela preciosa ajuda na organização desta "Viagem a Tibães"! Esta foi uma visita perfeita e por isso ficará gravada na memória de todos!
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