quinta-feira, 28 de maio de 2015

23 de Maio: LAJB visita o Jardim Gulbenkian!






Algumas imagens da visita da LAJB ao Jardim Gulbenkian no passado sábado 23 de Maio. O nosso guia foi Carlos Carrilho, um associado da LAJB!

«LISBOA ENTRE SÉCULOS» Conferência, sábado dia 30 de Maio de 2015

DATA: sábado 30 de Maio 2015  
LOCAL: Sala dos Actos, Escola Médica - Campo dos Mártires da Pátria  
PROGRAMA:  
9:30 Boas-vindas e introdução - Fórum Cidadania Lx  

I PARTE - Conhecimento para Reabilitar  

9:45 Carlos Bessa, Chefe da Divisão de Salvaguarda do Património Arquitetónico e Arqueológico DGPC 
10:00 Reabilitação Urbana em Lisboa: estratégia, protecção e casos práticos - Teresa Duarte, Divisão de Reabilitação Urbana CML  
10:15 Do campo do curral ao “campus” das ciências: cidade, arquitectura e síntese das artes - Paula André  
10:30 Mobiliário Urbano de Lisboa Entre Séculos: “habitar” a rua - Pedro Bebiano Braga  

11:00 Pausa  

II PARTE - Reabilitar com Conhecimento  

11:15 Casa na Rua da Alegria, Porto - Arqª Inês Pimentel  
11.30 A “Casa Verde” em Alcântara, Lisboa - Arq. José Adrião  
11:45 "Gaioleiro” nas Avenidas Novas, Lisboa - Eng. Filipe Ferreira  
12:00 A Casa do Jardim, Lisboa - Arq. João Soares  

12:15 Debate e encerramento da Conferência LES 2015  

Moderador: Luís Maio  
ENTRADA LIVRE

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Plataforma Em Defesa das Árvores: Carta Aberta ao Presidente da CML Dr. Fernando Medina

Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Dr. Fernando Medina  

Face à onda de intervenções radicais e devastadoras que as árvores de Lisboa têm sofrido nas últimas semanas - empreitadas de poda, abate e substituição de árvores de alinhamento e de jardim um pouco por toda a cidade, de Alvalade à Estrela, das Avenidas Novas a Arroios, da Graça à Ajuda, com menor ou maior grau de intensidade e número de árvores objecto das mesmas, com mais ou menos gravidade e grau de irreversibilidade, sob esta ou aquela justificação, não poucas vezes caricata, e outras tantas por razões que a razão desconhece - considera esta Plataforma recém-constituída ser seu imperativo dirigir-se ao novo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, uma vez que nos parece ser tempo de se virar de página e da cidade partir para outro paradigma.  

Porque entendemos que quando estão em causa valores tão nobres e elementares como a preservação de um património que temos a obrigação de legar às gerações vindouras, o direito à informação, os afectos, o respeito por todas as formas de vida, a qualidade de vida e o bem-estar da população; ficar-se calado não serve!  

É verdade que esta insensibilidade e este menosprezo pelo indispensável contributo dado pela árvore à cidade e por aqueles que as defendem não são de agora. Todos nos lembramos da destruição massiva de jacarandás nas transversais à Avenida da República e dos 153 plátanos abatidos nem há 10 anos no Campo Pequeno porque havia que implementar determinado projecto de paisagismo. Ou do “vendaval” no Vale do Silêncio, as “desmatações” de Monsanto e a “requalificação” do Príncipe Real, só para enumerarmos algumas reconhecidas más práticas. Mas é neste preciso momento que o flagelo assume proporções inauditas, com o confluir de uma série de constatações e de procedimentos menos claros (por exemplo, ajustes directos através dos quais é diagnosticado o estado do arvoredo - que compete aos serviços municipais e após parecer do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida – e se procede aos abates e às podas, e posteriormente ainda dentro do mesmo ajuste, se vendem os espécimes de substituição - cuja determinação a competência continua na esfera do Município e não das Juntas), a que importa obviar de uma vez por todas, Senhor Presidente, a saber:  

As árvores não são podadas nem conservadas nem tratadas, quando doentes. Antes se mutilam, agridem, abatem e substituem como se fossem objectos de decoração descartáveis e sujeitos à ditadura da última moda, nem sequer respeitando a época mais propícia para as árvores e para a bio-diversidade que albergam. Há árvores de primeira (as estruturantes) e de segunda (as de alinhamento). 

Não existem jardineiros, mas abundam os curiosos e os madeireiros de serra em punho, cujas intervenções deveriam ser adjudicadas com transparência, critério e sem conflitos de interesse, tantas vezes ao arrepio dos pareceres fitossanitários de entidade idónea e, ultimamente, ao abrigo do não exercício da prorrogativa de declarar esta temática como estruturante, delegando nas Juntas de Freguesia de forma a nosso ver errada e contraproducente, transferindo direitos a nível da gestão do arvoredo, mas esquecendo-se de transferir as boas práticas já regulamentadas, logo agora que aquelas ainda estão numa fase de auto-afirmação e de delimitação de território.  Continuam a não ser aplicados e cumpridos o Regulamento aprovado pela AML (51/AM/2012), que resultou da deliberação 102/CM/2009, nem o Despacho do 60/P/2012 do Senhor Presidente de CML de então, mas quando há um parecer sério que indica a necessidade de abater determinada árvore, logo esse mesmo parecer serve para uma dúzia de outras sãs.  

Perdeu-se a boa-prática de consulta preferencial ao LPVVA, preferindo-se o parecer de empresas que depois procedem elas próprias à poda e ao abate no que se configura como procedimento a carecer de sindicância.  Cultiva-se a ignorância, acenando com pragas e alergias, velhice excessiva das árvores (quando árvores com 60 anos devem ser consideradas jovens), cataclismas inevitáveis e a corrosão da chapa. Alimenta-se o ódio instalado ao choupo, cipreste, plátano, freixo e, quiçá a breve trecho, à tília, à tipuana e ao jacarandá! Não se percebe de onde vêm os novos espécimenes que se plantam, mirrados e sem copa frondosa previsível que não por várias décadas, nem para onde vai a lenha que resulta de tudo isto. De uma assentada, como no caso recente da Av. Guerra Junqueiro, destrói-se a imagem até agora inalterável de um arruamento histórico com 60 anos.  

Por isso esta nossa carta dirigida a V. Exa., Senhor Presidente, porque temos esperança que a sua juventude signifique irreverência, sensibilidade e vontade indómita em querer mudar o status quo que muitos presidentes antes não conseguiram mudar, pelas razões que cada qual saberá.  

Os regulamentos existem e bastará cumpri-los, pois têm matéria suficiente para que os procedimentos de poda, abate e substituição de arvoredo se traduzam em boas práticas de arboricultura, motivo de orgulho para esta cidade, em contraponto com tantas outras onde continuam a aceitar práticas retrógradas, baseadas em mitos e inverdades. Não aceitamos que Lisboa possa ser referida como um dos piores exemplos de gestão do arvoredo do país, quando tem todas as condições para ser exactamente o oposto, desde que corrija o que é preciso corrigir.  Estamos, como sempre estivemos, disponíveis e empenhados em colaborar com a CML e com o seu Presidente e os seus Serviços para que consigamos esse desiderato.  Conte connosco!  

Lisboa, 26 de Maio de 2015   

A recém-formada "Plataforma em Defesa das Árvores": Associação Árvores de Portugal, Associação Lisboa Verde, Fórum Cidadania Lx, GEOTA-Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, Grupo de Amigos do Príncipe Real, Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades, Grupo Ecológico de Cascais, Liga dos Amigos do Jardim Botânico, Plataforma por Monsanto, Quercus

terça-feira, 26 de maio de 2015

Visita guiada ao Jardim Botânico: Homenagem a Alexandra Escudeiro

Estimada/o associada/o  
A Direcção da Liga dos Amigos do Jardim Botânico informa todos os associados que irá realizar uma visita guiada de homenagem a Alexandra Escudeiro, no dia do seu aniversário, a 3 de Junho de 2015, pelas 18H, no Jardim Botânico de Lisboa. A bióloga Alexandra Escudeiro, funcionária do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, foi sócia fundadora da LAJB e presidente da direcção da mesma.  A visita será guiada por Fernanda Botelho que foi aluna da Alexandra Escudeiro no Curso de Guias do Jardim Botânico de Lisboa.

VISITA GUIADA AO JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA   

Data - 3 de Junho - 18h00m   
Tema da Visita  - "Plantas de interesse medicinal do Jardim Botânico"     
Guia da Visita - Fernanda Botelho   
Inscrições - amigosdobotanico@gmail.com; TM: 962112171   
Número de participantes - 30 pessoas   
Local do encontro - Bilheteira da entrada do Jardim Botânico             
Saudações botânicas         
A DIRECÇÃO da LAJB

segunda-feira, 25 de maio de 2015

PARABÉNS!

O arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles faz hoje 93 anos.

Distinguido em 2013 com o "Nobel" da Arquitectura Paisagista, o Prémio Sir Geoffrey Jellicoe, reconhece "um arquitecto paisagista cuja obra e contribuições ao longo da vida tenham tido um impacto incomparável e duradoiro no bem-estar da sociedade e do ambiente e na promoção da profissão".

Este galardão, considerado o "Nobel" da arquitectura paisagista, tem paralelo no Prémio Pritzker de arquitectura e comemora a contribuição extraordinária do arquitecto paisagista britânico Sir Geoffrey Jellicoe (1900-1996), fundador da IFLA.

Gonçalo Pereira Ribeiro Telles, nascido em Lisboa, a 25 de Maio de 1922, licenciou-se em Engenharia Agrónoma e formou-se em Arquitectura Paisagista, no Instituto Superior de Agronomia, na capital do país.

Iniciou a vida profissional em Lisboa, como assistente e discípulo de Francisco Caldeira Cabral, pioneiro da disciplina em Portugal, no século XX, que também presidiu à Associação Mundial dos Arquitectos Paisagistas.

São da autoria de Gonçalo Ribeiro Telles, entre outros projectos, o Corredor Verde de Monsanto e a integração da zona ribeirinha oriental e ocidental, na Estrutura Verde Principal de Lisboa.

sábado, 23 de maio de 2015

VIAGEM DA LAJB A TIBÃES
















A Liga dos Amigos do Jardim Botânico vai realizar um passeio ao Mosteiro de São Martinho de Tibães em Braga no fim de semana de 6 e 7 de Junho de 2015. Este passeio conta com o apoio do Grupo de Amigos do Mosteiro de Tibães: http://amigosdetibaes.blogspot.pt/

Com fundação anterior à própria nacionalidade (recebeu Carta de Couto de D. Henrique e Dª Teresa em 1110), Tibães tornou-se em 1567 na Casa-Mãe da Congregação Beneditina de Portugal e do Brasil. No séc. XVII deu-se início a uma grande campanha de reedificação e ampliação que se prolongaria até ao final do séc. XVIII altura em que se viria a transformar num dos mais originais centros de produção artística do Barroco nacional. 
Propriedade do Estado desde 1986, tem recebido desde então profundas e diversas obras de restauro e reabilitação - foi objecto de 3 fases de Candidatura a Fundos Comunitários (FEDER) de 1994 a 2009. Em 1998 venceu o Prémio Internacional Carlo Scarpa per il Jiardino. Classificado, desde 1944, como Imóvel de Interesse Público, está actualmente em vista a sua reclassificação como Monumento Nacional.

Tibães é um antigo e maravilhoso conjunto patrimonial criado ao longo de quase 1 milénio pelo Homem e a Natureza:   http://www.mosteirodetibaes.org/

Nota: esta viagem já se encontra com todos os lugares reservados; em virtude do grande interesse e procura por parte dos nossos asociados estamos a considerar repeti-la em 2016. Até lá, muito obrigado a todos! 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

VISITA GUIADA: O papel dos jardins botânicos na preservação da biodiversidade.
















Visita guiada sobre o papel dos jardins botânicos na preservação da biodiversidade.

Dia 22 de Maio de 2015 - 16:00  

Jardim Botânico - Museu Nacional de História Natural e da Ciência  

Para celebrar o Dia Internacional da Biodiversidade, o Jardim Botânico oferece uma visita orientada de participação gratuita sobre o papel dos jardins botânicos na preservação da biodiversidade.  

Horário: 16h00  

As marcações, de forma a garantir vaga, devem ser feitas para: geral@museus.ulisboa.pt

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Hoje, 18 de Maio - Dia Internacional do Fascínio das Plantas















O Dia Internacional do Fascínio das Plantas é uma iniciativa lançada pela European Plant Science Organization e promovida em Portugal pela Sociedade Portuguesa de Fisiologia Vegetal. Tem como objectivo despertar o maior número de pessoas em todo o mundo, para o verdadeiro fascínio das Plantas, sensibilizando para a importância do seu estudo para melhorar a agricultura e a produção sustentável de alimentos, a horticultura, a silvicultura e a produção de bens não alimentares (papel, madeira, químicos, fármacos e energia), não esquecendo a importância das plantas para a conservação do meio ambiente.

Foto: Paeonia broteri, Rosa-albardeira: encontra-se agora em floração nos maciços calcáreos de Portugal, e é sem duvida uma das maiores e mais bonitas flores da nossa flora espontânea.


O epíteto específico broteri foi criado em homenagem a Félix de Avelar Brotero, botânico português, contemporâneo de Carolus Linnaeus. A espécie aparece frequentemente referida pelo sinónimo taxonómico Paeonia broteroi.

EM FLORAÇÃO: Opuntia robusta





Opuntia robusta J.C. Wendl. no chamado "Jardim do México" do nosso Jardim Botânico. Esta planta é nativa do México.

sábado, 16 de maio de 2015

23 de Maio: Visita guiada ao JARDIM DA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
















DATA: 23 de MAIO - 10H30M   
GUIA DA VISITA: Carlos Carrilho   
TEMA: "Jardim Gulbenkian – um jardim de jardins"   
LOCAL DE ENCONTRO: Entrada da Fundação (Av. de Berna, 45 A). 
ORGANIZAÇÃO: Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB).
INSCRIÇÃO: Visita limitada a 20 participantes.   

É necessário inscrição prévia para o email: amigosdobotanico@gmail.com; TM: 962 112 171     

O conjunto formado pelo edifício-sede, museu e jardim da Fundação Calouste Gulbenkian foi classificado Monumento Nacional a 4 de Novembro de 2010 (Decreto nº 18/ 2010 - Diário da República, 1.ª série - N.º 250 - 28 de Dezembro de 2010). O edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian, foi também distinguido com o Prémio Valmor em 1975.