Que seria do Largo Barão de Quintela, no Chiado, sem as copas sempre verdes e as sombras dos pinheiros mansos? Seria um espaço urbano pobre, seco e deserto. Seria um espaço público desconfortável, hostil e árido como é a Praça da Figueira, por exemplo. Ainda estão ao sol implacável do verão muitos outros largos da nossa cidade. Aguardam pela vida que apenas as árvores podem dar a um espaço urbano.
sábado, 21 de agosto de 2010
As Árvores e a Cidade: Pinheiros no Chiado
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3 comentários:
A impermeabilização sucessiva dos terrenos urbanos, a construção de túneis e de parques de estacionamento subterrâneos, em total desarticulação com possíveis coberturas vegetais, são uma constante na cidade. Os resultados estão aí, quando o calor aperta, quando chove demais ... quando a poluição aumenta. Este estado de coisas é deveras insustentável, a falta de coordenação, de planos articulados para a cidade é condenável. Resta-nos apontar o dedo e protestar.
Muito obrigado pelo seu comentário. De facto a lenta mas persistente impermeabilização dos solos urbanos vai criar graves problemas à nossa cidade. Por isso é que a LAJB se opõe ao projecto de impermeabilização dos logradouros na envolvente do Jardim Botânico como é defendido na actual proposta para o Plano de Pormenor do Parque Mayer e Jardim Botânico. É muito grave a institucionalização da insustentabilidade ambiental.
Cada vez mais se dá apenas valor ao parecer e não ao ser! Com uma cobertura em betão tapada de relva se convencem os políticos e as massas de que um projecto é "verde"! Precisamos de informar, de despertar os cidadãos para as verdades! Continuem o bom trabalho e parabéns pelo blogue!
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